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Submarino norte-coreano está desaparecido desde o início da semana

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(dv) KNS / KCNA

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, com militares norte-coreanos

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, com militares norte-coreanos

Um submarino norte-coreano desapareceu no início desta semana, quando estava em operações ao largo da costa leste da Coreia do Norte.

A CNN noticiou este sábado que Pyongyang perdeu a comunicação com um de seus submarinos, citando fontes militares dos EUA ligadas ligadas à atual situação na península coreana.

De acordo com o canal, os EUA realizavam a monitorização de um submarino norte-coreano localizado próximo da costa leste da Coreia do Norte até que, a dada altura, a embarcação deixou de se mover e os militares norte-americanos acompanharam secretamente os esforços de Pyongyang em encontrar o submarino perdido.

Fontes dos EUA acreditam que o submarino tenha, provavelmente, afundado depois de apresentar algum defeito durante exercícios militares. “A especulação é que o submarino afundou“, disse uma fonte não identificada ao USNI News, portal do Instituto Naval norte-americano.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul disse à AFP que Seul estava a investigar estas informações.

Responsáveis do Pentágono escusaram-se a comentar o assunto.

A Coreia do Norte opera uma frota de cerca de 70 submarinos, a maior parte deles obsoletos, escreve a AFP.

Não obstante as suas limitadas capacidades ofensivas, estes submarinos ainda representam ameaças substanciais para os navios sul-coreanos.

A situação na península coreana começou a piorar depois de a Coreia do Norte ter realizado um teste nuclear e o lançamento de mísseis balísticos de longo alcance.

Em resposta a estas ações, os EUA apresentaram ao Conselho de Segurança da ONU um projeto de novas sanções contra Pyongyang, que acabou por ser aprovado, e intensificaram os esforços de implantação de armamentos estratégicos na Coreia do Sul.

Pyongyang emitiu este sábado uma nova ameaça de retaliação contra as forças da Coreia do Sul e Estados Unidos envolvidas em exercícios militares conjuntos.

Agência Brasil / SN

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