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Kim Jong-un pode lançar ataque nuclear “a qualquer momento”

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(dv) KNS / KCNA

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, com militares norte-coreanos

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, com militares norte-coreanos

Thae Yong-ho, um dos principais desertores norte-coreanos, alerta que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, está preparado para usar armas nucleares quando achar necessário.

Conhecido como o “número dois” da missão norte-coreana em Londres, Thae Yong Ho fugiu para a Coreia do Sul em 2016 e está agora sob proteção do governo sul-coreano.

“Se o líder norte-coreano observar quaisquer sinais de um tanque ou uma ameaça direta dos Estados Unidos vai usar as suas armas nucleares e mísseis balísticos intercontinentais”, afirmou Thae Yong-ho, em entrevista à NBC News.

Segundo o ex-diplomata, Kim Jong-un a tentar “desesperadamente” manter o seu poder através do desenvolvimento de armas e mísseis balísticos, portanto “o mundo deve preparar-se para lidar com uma pessoa que poderia fazer algo inimaginável“.

Thae Yong-ho destacou que os desertores norte-coreanos deveriam unir-se para “para afundar o regime de Kim Jong-un”.

Coreia do Norte lança novo míssil para o mar do Japão

A Coreia do Sul acusou a Coreia do Norte de ter disparado um novo míssil em direção ao mar do Japão, anunciou o Ministério da Defesa sul-coreano. O Exército norte-americano confirmou o lançamento de um míssil balístico por Pyongyang.

“Às 06h42 de hoje [22h42 de terça-feira em Lisboa], a Coreia do Norte disparou um míssil balístico no mar do Japão a partir de Sino”, uma cidade portuária do leste do país, indicou o ministério da Defesa da Coreia do Sul em comunicado.

O comando-chefe das Forças Armadas referiu, em comunicado, que o míssil percorreu cerca de 60 quilómetros, acrescentando que a Coreia do Sul e os Estados Unidos estão a analisar o seu percurso para determinar qual o tipo de míssil.

Este foi o quinto míssil disparado desde o início de 2017 pelo regime norte-coreano, que é alvo de sanções internacionais pelos seus programas nuclear e balístico.

O disparo coincidiu com as manobras militares anuais que envolvem forças militares sul-coreanas e norte-americanas, que o Norte considera como a preparação para uma invasão. A Coreia do Norte responde com frequência às operações agendadas entre os dois países aliados com treinos militares próprios e uma dura retórica.

Lisboa está a salvo (o Porto não)

Os mísseis balísticos norte-coreanos, capazes de transportar ogivas nucleares, têm um alcance de até 10.000 km, podendo atingir a maior parte dos países da Ásia, América do Norte e Europa.

Lisboa está para além do alcance dos mísseis norte-coreanos, mas o Porto e o norte de Portugal estão ainda dentro do raio de acção das armas nucleares norte-coreanas.

(dr) RT

Alcance dos mísseis balísticos da Coreia do Norte

Os mísseis norte-coreanos são capazes de atingir todo o território do Japão, da Coreia do Sul, da Rússia e da China, e cobrem metade do território norte-americano.

A América do Sul é o único continente que está completamente fora do alcance das armas balísticas da Coreia do Norte.

Congresso pede que a Coreia do Norte seja incluída na lista de países terroristas

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou na segunda-feira uma petição ao Departamento de Estado para que volte a incluir a Coreia do Norte na lista de países patrocinadores de terrorismo, de que saiu em 2008.

Com 394 votos a favor e apenas um contra, a Câmara Baixa adotou este pedido que chegou semanas depois de Pyongyang ter realizado testes para ‘rockets’ intercontinentais e de mísseis, além de ensaios nucleares.

A Coreia do Norte saiu da lista de países patrocinadores de terrorismo — onde figuram o Sudão, Síria e Irão — em 2008, numa tentativa do então Presidente George W. Bush de negociar o desarmamento de Pyongyang.

Na lista de países patrocinadores de terrorismo, realizada pelo Departamento de Estado, já estiveram Cuba, Iraque, Líbia e Afeganistão.

A Câmara dos Representantes aprovou também, com 398 votos a favor e três contra, uma resolução que condena o programa norte-coreano para desenvolvimento de um míssil balístico intercontinental.

O Presidente da Câmara Baixa, Paul Ryan, disse que os dois textos aprovados refletem “medidas concretas” para que a Coreia do Norte preste contas das suas ações e criticou a política do ex-presidente Barack Obama para com Pyongyang, que classificou como “falhada”.

ZAP // Lusa

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10 Comments

  1. Se este estêrco o fizer será o fim da Coreia do Norte, e o mundo poderá ficar muito complicado, este mânfio já tem idade para ter juizo o gajo vive obececado com estas trêtas, sinceramente!

  2. Este maluco obedece a ordens, ninguém me convence do contrário. Este país nunca poderia tet ido tão longe sem o consentimento tácito do seu vizinho gigante.

  3. Penso que a este fedelho deve ser -lhe enfiado um bom pontapé no cú!…
    E talvez não seja despropósito fazê-lo quanto antes …
    Talvez planear uma ação militar como a que liquidou o Bin Laden…

  4. Totalmente de acordo, José Almeida! A Coreia do Norte é uma espécie de estábulo da China, destinado por esta a experiências de armamento e demonstrações de força por interposto país e com controlo total do material e das ações.
    Seria impensável que a China permitisse que um “bébé Nestlé crescido” pudesse ameaçar Pequim, Xangai, etc.
    com mísseis nucleares (o mesmo se passando com a Russia em relação a Vladivostok e outras cidades…).
    Num aspeto o Ocidente tem vantagem: a quantidade de políticos otários e de intelectuais com má consciência.

  5. Era só para dizer que o burro de jornalista que escreveu o artigo nem sequer sabe o fuso horário de Coreia do Norte, se na Coreia era 6:42 em Portugal nunca poderá coincidir os minutos, quer dizer que na Coreia do Norte quando é 6:42 em Portugal seria 22:12 para quem não sabe Coreia do Norte mudou o fuso horário em 30 minutos.

    • Caro Daniel Patrascu,
      O jornalista é burro mas percebeu que o comunicado era do ministério da Defesa da Coreia do Sul, país que não mudou os minutos do seu fuso horário.

  6. Também os americanos o podem fazer a qualquer momento, e com muito mais impacto.

    Com a agravante de terem o Trump…

    Os coreanos não o farão, porque sabem que isso ditaria uma guerra em larga escala contra eles e com gente muito poderosa disposta a limpá-los. Eles têm que se remeter ao seu cantinho…

  7. Parece-me que muitíssimo poucos sabem discutir um tema tão importante sem partir para a ofensa. Esse perfil impulsivo enquadrasse perfeitamente em pessoas como Trump e Kim Jong-un…basta que lhe dêem poder e agem da mesma forma irreflectida….falam sem pensar e agem compulsivamente.

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