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Contratação de técnicos superiores no Estado pode ficar abaixo dos mil anunciados

Tiago Petinga / Lusa

O primeiro-ministro António Costa

O Governo deu ontem o pontapé de saída para a abertura do concurso para que mil técnicos superiores possam integrar no Estado, mas a contratação pode ficar abaixo dos números anunciados, escreve o jornal Público.

De acordo com o matutino, que avança a notícia esta quarta-feira, os mil postos de trabalhos anunciados podem não ser realmente efetivados, uma vez que a contratação vai depender das necessidades e das vagas disponibilizadas pelos serviços.

“Os recrutamentos serão efetuados conforme as necessidades dos serviços”, explicou fonte oficial do Ministério das Finanças, em declarações ao diário.

O que vai acontecer no final do processo é que os mil candidatos selecionados vão integrar uma bolsa à qual os serviços podem recorrer durante 24 meses. Na prática, explica o jornal, a admissão de técnicos superiores com licenciatura em áreas como o direito, economia, finanças ou políticas públicas poderá, assim, ser inferior aos mil anunciados pelo Governo, dado que depende das necessidades dos serviços.

A decisão de avançar para esta modalidade de recrutamento foi tomada em finais de abril, num despacho do ministro das Finanças, Mário Centeno. O documento determinava as prioridades do recrutamento em 2019 e autorizava a constituição de um contingente de mil técnicos superiores para vários órgãos e serviços.

De acordo com a mesma fonte ministerial ouvida pelo Público, o objetivo deste recrutamento centralizado passa por “constituir reservas de recrutamento para a carreira geral de técnico superior, com vista à constituição de vínculo de emprego público na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas, por tempo indeterminado”.

ZAP //

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