Condado nos EUA preocupado com o aparecimento das “festas de covid-19”

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Num condado de Washington, nos Estados Unidos, pessoas estão a participar em “festas de covid-19” para contraírem intencionalmente o novo coronavírus.

De acordo com a rede de televisão norte-americana NBC, autoridades de saúde do condado de Walla Walla, no estado de Washington, confirmam que se está a registar um aumento de casos de coronavírus devido à moda das chamadas “covid-19 parties”.

Em comunicado, as autoridades do condado explicaram que estas “festas de covid-19” consistem em reunir pessoas não infetadas com outras que já o estão para conseguirem contrair o vírus e, assim, alcançar a imunidade de grupo.

Isto numa altura em que ainda nem a Organização Mundial de Saúde (OMS), nem os cientistas que estudam este novo coronavírus sabem se realmente existe imunidade.

“As autoridades de saúde salientam que há muito que ainda não se sabe sobre a covid-19. Os epidemiologistas não sabem se a imunidade é algo certo, se a reinfeção é possível, ou se o vírus pode continuar a viver connosco. O que eles sabem é que mesmo os mais jovens podem ser hospitalizados, os sobreviventes podem sofrer danos a longo prazo e mesmo um caso ‘leve’ não é leve”, lê-se na mesma nota, citada pela rede de televisão.

De acordo com o site de Walla Walla, foi registada uma centena de novos casos nos últimos dias e uma pessoa morreu. Meghan DeBolt, diretora de saúde pública deste condado, revelou que muitas destas infeções podem estar relacionadas com estes encontros sociais.

“Não sabemos quando é que isto está a acontecer, só descobrimos depois quando temos novos casos. Perguntámos sobre os contactos e 25 pessoas disseram-nos que estavam ‘numa festa de covid’”, explica a responsável.

Numa mensagem em vídeo partilhada no Facebook, DeBolt explicou que estas festas “não são parte da solução” para reabrir o condado e pediu às pessoas para “usarem o bom senso e serem espertas na resposta à pandemia”.

Os Estados Unidos registam o maior número de mortes (mais de 73 mil) e o maior número de infetados (mais de 1,22 milhões), dos quais 190 mil foram já considerados curados.

ZAP //

2 Comments

  1. Pois loucos não parecem faltar por lá, penso mesmo que a pior pandemia que está a atacar a humanidade é a demência.

  2. As grandes pandemias da História da Humanidade mataram milhares de pessoas. Já esta ainda não fez sequer meio milhão. E consta que muitos dos que morreram morreram com Covid e não de Covid.
    São várias as vozes que apontam a intenção de sobrevalorizar este vírus como forma de alimentar todo um negócio de lobbys internacionais que pode bem ter os chineses por trás ou não. Subsiste a dúvida. Mas que foi lançado com fins comerciais já ninguém tem dúvidas tendo em conta a forma como se fazem e se alimentam os negócios e os lobbys das farmacêuticas, dos laboratórios de investigação, etc, etc, etc.
    Como me dizia há pouco um proprietário de um restaurante “as pessoas nem imaginam a quantidade de produtos de higiéne e desinfecção que os restaurantes estão obrigados a comprar”.
    No entanto continuam a morrer todos os dias pessoas com outras patologias e ninguém lhe chama pandemia.

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