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Companhia japonesa tem uma nova solução para as idas à casa de banho durante o voo

A companhia aérea japonesa ANA está a testar uma inovação que pode tornar os seus próximos voos mais higiénicos: portas de casa de banho que se abrem sem a utilização das mãos.

A transportadora irá lançar 21 aeronaves equipadas com as novas portas em voos domésticos, no Japão, a partir da próxima semana. As portas funcionam com uma mola mecânica que permite que os passageiros a abram com os cotovelos ou com os antebraços.

Os protótipos foram criados pela ANA e JAMCO, uma empresa com sede no Japão que cria produtos para a indústria de aviação, com o objetivo de responder às necessidades impostas pela pandemia.

A empresa frisa que não é só a entrada que é acessível sem o uso das mãos. Dentro do banheiro, o passageiro pode trancar e destrancar a porta com um botão deslizante (que ativa as luzes ao mesmo tempo), sendo que também há uma maçaneta para que possa usar o cotovelo de modo a abrir a porta por dentro.

“Continuamos a investir no desenvolvimento e implementação de tecnologias inovadoras, porque a saúde e segurança dos passageiros e de nossa equipa é a principal prioridade”, disse Shinichi Inoue, vice-presidente executivo de planeamento e gestão da experiência do cliente da ANA, num comunicado ao qual a CNN teve acesso.

Tendo em conta a forma como vai correr o processo de implementação, a ANA espera introduzir as novas portas o mais rápido possível em aviões que fazem rotas internacionais.

Atualmente, a maioria dos estrangeiros não pode entrar no Japão e as viagens internacionais são fortemente restritas.

Embora as possibilidades de ficar infetado com o novo coronavírus enquanto se viaja de avião sejam relativamente baixas, as casas de banho são os locais mais germinativos a bordo.

Por isso, em todo o mundo, as companhias aéreas têm arranjado uma variedade de soluções para tentar que os passageiros usufruam de uma viagem mais segura possível.

Na China, a autoridade nacional de aviação chegou a sugerir que os comissários de bordo usassem fraldas durante o trabalho, com o objetivo de reduzir as idas à casa de banho.

Ana Isabel Moura, ZAP //

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