O novo ministro da Justiça indicou esta quinta-feira que “não há disponibilidade para um Governo de gestão” caso seja derrubado pela Esquerda.
Em entrevista à Antena 1, o novo ministro Fernando Negrão disse que “tudo aponta para que o Governo não esteja disponível” para um Governo de gestão.
Recordando o anúncio da indigitação de Passos Coelho para primeiro-ministro, o atual ministro da Justiça considera que Cavaco “fez um discurso efetivamente veemente”, elencando as “consequências de um Governo formado pela coligação de esquerda”.
Fernando Negrão manifestou ainda esperança de que os deputados socialistas que estão contra o acordo de Esquerda “votem em consciência” o programa de Governo e que permitam que este não seja chumbado pela moção de rejeição.
“Se o acordo à esquerda tiver uma amplitude de tal modo perigosa para o país, quero pensar que esses deputados pensem duas vezes antes de votar a queda do governo”, disse o ministro referindo-se aos 14 socialistas que não votaram em Carlos César para líder parlamentar do PS.
Na semana passada, o ministro chegou a ser o candidato da coligação à Presidência da Assembleia da República, mas foi derrotado por Ferro Rodrigues que ganhou com a maioria dos votos.
Fernando Negrão foi ministro da Segurança Social, da Família e da Criança no governo liderado por Santana Lopes. Foi diretor-geral da Polícia Judiciária e presidente do Conselho de Administração do Instituto da Droga e da Toxicodependência. Também ganhou protagonismo na anterior legislatura por ter sido o presidente da comissão de inquérito ao BES.
ZAP
Eles são os iluminados, os outros são perigosos! Esta gente já não tem limites…
O que a maioria dos portugueses ´desempregados ou com trabalho precário, já sem casa e a viver de esmolas está a viver, já não é um perigo é uma tragédia!
A ver vamos, esta malta não é de fiar; Coelho, Portas e Cavaco pensam que são os detentores de todas as verdades e os salvadores da Pátria, a lembrar os tempos da outra senhora.
Nem URSS, nem Cuba, nem a rep. “democrática” da alemanha quanto mais o siriza… Há-de faltar-lhes o caviar de aviário! Esquerdistas de fachada, burgueses alinhados ao tacho…
Os trabalhadores do sector produtivo nacional, dessas empresas que contribuem para a economia, para o PIB para o emprego, para a riqueza do país,, que pagam IRC e IRS, começam a estar preocupados porque são alguns funcionários da administração pública com empregos assegurados para a vida que permanecem em campanha… PÓ TACHO habitual!
Têm toda a razão para não aceitar um governo em tais condições no entanto terão que começar logo a trabalhar a pensar no futuro pois a tempestade governativa que aí virá certamente não poderá ter muito tempo de vida e mais uma vez PSD/CDS terão de cumprir a missão de bombeiros.
Parece que já mudaram de ideias; eu bem disse que esta malta não era de fiar.