Uma coleção de cérebros de vítimas do nazismo foi descoberta durante a reconstrução do Instituto de Psiquiatria Max Planck em Munique, na Alemanha.
A descoberta foi feita em 2015, mas foi divulgada recentemente por uma estação de rádio do exército israelita.
De acordo com uma publicação do Instituto, os cerca de 100 cérebros humanos encontrados pertenciam ao neuro-cientista alemão Julius Hallervorden, que terá sido chefe do departamento de neuropatologia, em 1938, antes de iniciar experiências macabras durante a Segunda Guerra Mundial.
Os investigadores sugerem que Hallervorden recebia amostras cerebrais de Josef Mengele – um médico alemão conhecido pelas experiências com prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz – logo, os cérebros deverão pertencer a prisioneiros executados e doentes mentais.
Josef Mengele, conhecido como “o Anjo da Morte“, realizou experiências terríveis durante o período nazista – que incluíam tentativas de mudar a cor dos olhos através de injeções de substâncias químicas em crianças e diversas amputações.
O diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Holocausto, Dan Macham, afirmou que a descoberta divulgada não é completamente surpreendente.
“Sabemos que as experiências foram realizadas e que nem tudo foi apagado e enterrado. Quem pensa que este capítulo está completamente terminado está enganado”, adiantou.
O Instituto está a examinar as amostras recolhidas e os restos mortais identificados irão ser enterrados numa vala comum com os nomes na lápide.
“Devemos reconhecer a nossa responsabilidade, e o nosso dever é dar uma identidade aos mortos”, explicou o presidente do Instituto, Martin Stratmann.
Entre 1940 e 1945, o Instituto Kaiser Wilhelm – que é atualmente o Instituto de Psiquiatria Max Planck – recebeu e examinou várias centenas de cérebros das vítimas dos assassinatos em massa que ocorreram durante a Segunda Guerra Mundial, o maior genocídio do século XX.
BZR, ZAP
Se forem bons e ainda estiverem em sofrível estado,mandem-nos para Portugal,porque,creio,farão muito arranjo em situações de emergência e não só-.Penso eu.
Realmente…. pela “qualidade” do comentário, nota-se que estás mesmo a precisar de um cérebro!..
Eh, eh, eh,