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Colaboradores do advogado de Trump detidos por financiamento ilegal de campanha

Michael Reynolds / EPA

Duas das principais testemunhas dos democratas no processo de destituição de Donald Trump foram detidos esta quinta-feira por suspeita de fraude relacionada com financiamento de campanhas eleitorais.

Dois colaboradores do advogado pessoal de Donald Trump foram detidos esta quinta-feira e vão ser presentes num tribunal da Virgínia, nos Estados Unidos.

Segundo o Público, os dois detidos, Lev Parnas e Igor Fruman, ajudaram Rudolph Giuliani (advogado de Trump) a pressionar a Ucrânia a investigar o candidato Joe Biden, que está a concorrer contra Trump para as eleições do próximo ano.

Ambos estão a ser acusados de conspiração por “contornar as leis federais contra a influência estrangeira”, referindo-se às eleições de 2016, quando Trump se tornou Presidente dos Estados Unidos da América.

O The Washington Post adianta que os dois colaboradores são suspeitos de participação num esquema “para canalizar dinheiro estrangeiro para candidatos a cargos federais e estaduais, com o objetivo de exercerem uma potencial influência sobre os candidatos, as campanhas e os gabinetes dos candidatos”.

Parnas é natural da Ucrânia e doou 50 mil dólares para a primeira campanha política de Donald Trump. No ano passado, surgiu associado ao advogado do Presidente por facilitar uma ligação entre Giuliani e o procurador-geral ucraniano, Victor Shokin. Este ano, o nome de Parnas e Fruman voltaram a estar em destaque por organizarem uma reunião entre Giuliani e o sucessor do procurador-geral da Ucrânia.

De acordo com o Expresso, além de Parnas e Fruman, estão também acusados de fraude eleitoral David Correia e Andrey Kukushkin – o primeiro é cidadão norte-americano e o segundo ucraniano. Os quatro acusados têm todos nacionalidade norte-americana mas só três estão sob custódia das autoridades, porque Kukushkin está em fuga.

Em julho, Trump falou ao telefone com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenskii, e pediu-lhe uma investigação criminal contra Joe Biden e o seu filho, Hunter. A conversa esteve na origem das investigações contra o ex-empresário e podem levar a um processo de impugnação do Presidente norte-americano.

ZAP //

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