Há cinco ministros que podem voltar ao Parlamento

António Cotrim / Lusa

O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes

Há cinco ministros, que não integram o novo Governo, e que podem voltar à Assembleia da República. O PS vai ter de substituir 10% dos seus deputados.

O PS vai ter que substituir 10% dos seus deputados eleitos, por integrarem o novo Governo. No total são 24 deputados, eleitos nas eleições antecipadas de 30 de janeiro, que vão ingressar no Executivo e, como tal, não chegarão a iniciar funções na Assembleia da República.

Segundo o Observador, em sentido contrário, há 15 governantes que cessaram funções e que agora podem ocupar o lugar de deputados.

O primeiro nome é obviamente o de António Costa, que tem João Nicolau, presidente do PS de Alenquer, como nome apontado para o substituir.

Pedro Nuno Santos (Aveiro), José Luís Carneiro (Braga), Ana Abrunhosa (Castelo Branco), Marta Temido (Coimbra), António Lacerda Sales (Leiria) e Ana Catarina Mendes (Setúbal) são os outros cabeças de lista que não chegarão a sentar no Parlamento.

São 15 os nomes de deputados eleitos que não foram convidados para o novo Governo, com cinco ministros entre eles: João Matos Fernandes (Ambiente), Tiago Brandão Rodrigues (Educação), Alexandra Leitão (Administração Publica e Modernização Administrativa), Graça Fonseca (Cultura) e Augusto Santos Silva (Negócios Estrangeiros).

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, deverá ser eleito, esta terça-feira, presidente da Assembleia da República, sucedendo a Eduardo Ferro Rodrigues.

Em declarações à agência Lusa, a ex-ministra Alexandra Leitão disse ter recusado o convite para liderar o grupo parlamentar do PS, por entender que tem “um perfil mais executivo e nesse perfil seria mais útil ao partido e ao país”.

Assim, o novo líder parlamentar socialista será o ex-secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias.

Por sua vez, João Torres, ex-secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, vai ser o secretário-geral adjunto do PS.

ZAP //

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