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Cientista infecta-se com a “bactéria da vida eterna” (e sente-se muito bem)

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Siberian Times

Bacillus F, o elixir da vida eterna?

Bacillus F, o elixir da vida eterna?

Um cientista russo injetou-se com uma bactéria que sobreviveu durante 3,5 milhões de anos no permafrost, o gelo eterno da Sibéria.

O investigador decidiu testar em si próprio a bactéria Bacillus F, que se manteve viável depois de ter sobrevivido durante 3,5 milhões de anos, congelada no permafrost da Yakutia, no noroeste da Sibéria.

A bactéria activa foi encontrada em altas concentrações nos restos do cérebro congelado de um mamute, descoberto em bom estado de conservação. O mamute teve as condições de conservação ideais: caiu num poço com água, que se congelou e nunca mais descongelou.

Uma equipa de cientistas, liderada pelo professor de Ciências Médicas Víctor Cherniavski, efectuou um estudo do efeito destes micro-organismos na qualidade de vida de animais hospedeiros.

Um soro desenvolvido com base nesta super-bactéria foi testado em ratos, moscas, plantas e células sanguíneas humanas – e o “elixir da vida” apresentou resultados surpreendentes em diversos factores de longevidade, crescimento e fortalecimento do sistema imunitário.

Mas Anatoli Brouchkov, director do departamento de Geocriologia da Universidade Estatal de Moscovo, decidiu mesmo testar o soro em si próprio.

Sinto-me muito bem, com energia redobrada”, contou ao Siberian Times o cientista, de 58 anos. “Comecei a trabalhar até mais tarde, e há dois anos que não me constipo”.

O cientista diz não ter notado qualquer risco para a sua saúde – até porque a água consumida pelas populações da região apresenta vestígios deste organismo.

Siberian Times

Anatoli Brouchkov, de 58 anos, trabalha com mais energia e não se constipa há 2 anos

Anatoli Brouchkov, de 58 anos, trabalha com mais energia e não se constipa há 2 anos

Segundo Brouchkov, a população da Yakutia “parece ter uma esperança de vida maior do que o normal”, talvez porque “as bactérias activas no permafrost passem parcialmente do gelo para a água que abastece as populações”.

Os investigadores querem agora perceber o que dá à bactéria a sua longevidade, e Brouchkov acredita que estas bactérias podem realmente ter um impacto dramático na saúde, fertilidade e longevidade dos humanos.

“O que é que mantém esse mecanismo vivo? E como é que podemos usá-lo para nosso benefício?”, pergunta o cientista.

“Seria óptimo encontrar os mecanismos de protecção destas bactérias contra o envelhecimento e as doenças, e usá-los para lutar contra o nosso envelhecimento”, diz Brouchkov.

“Este é o principal enigma da humanidade e acredito que temos agora a chave para trabalhar para o resolver”, conclui.

AJB, ZAP

3 Comments

  1. A ser verdade e se a mesma fosse utilizada em humanos para a longevidade era logo administrada cá no burgo. Mais esperança de vida, a reforma lá para os 180 e tal anos um gajo morreria lá para os 200, mas o pior mesmo era aturar os corruptos com e sem D durante uma porrada de tempo pois em terra de povo iletrado toda a vida é burro e bem mandado!

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