As autoridades chinesas acreditam que os novos casos podem estar relacionados com o surto que surgiu em Shulan, cidade perto da fronteira com a Rússia.
A cidade de Jilin, localizada na província do nordeste da China, junto à fronteira com a Rússia, avançou com novas medidas de confinamento depois de ter registado um aumento de infetados de covid-19, avança o jornal espanhol La Vanguardia.
Para evitar uma segunda vaga, a cidade suspendeu todos os serviços de transportes públicos e fechou outra vez as escolas e vários locais públicos, como teatros e cafés, cita o jornal online Observador.
“A atual situação da covid-19 é bastante complexa e séria, e há um risco enorme de que o vírus se propague ainda mais. Para impedir a propagação da epidemia, decidimos implementar medidas de controlo na área urbana de Jilin”, afirmou Gai Dongping, vice-presidente da câmara da cidade, numa conferência de imprensa esta quarta-feira.
De acordo com o jornal espanhol, cinco dos seis novos casos podem estar relacionados com o surto que surgiu em Shulan, cidade perto da fronteira com a Rússia, país que agora é o centro da pandemia no continente europeu.
Numa questão de poucos dias, a Rússia tornou-se no terceiro maior foco mundial do novo coronavírus, com mais de 250 mil casos confirmados. Nos últimos tempos, o país tem registado cerca de 10 mil novos casos a cada dia. Em contrapartida, registam-se apenas pouco mais de duas mil mortes, embora muitos duvidem dos números oficiais.
Atualmente, segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, existem 104 pessoas infetadas na China, das quais 10 estão em estado grave.
Coronavírus / Covid-19
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