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André Ventura entregou assinaturas irregulares e de menores no TC

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João Relvas / Lusa

Foram “invalidadas várias assinaturas” do Chega, nomeadamente pela presença de menores e forças policiais, entre os nomes entregues no Tribunal Constitucional.

A 23 de janeiro, o “Chega” chegou ao Tribunal Constitucional, nas mãos de André Ventura. Apresentava-se em 15 pontos e não constava nele nada que possa ser considerado inconstitucional. O “Chega” apresentava-se como um partido liberal a nível económico, nacionalista e conservador.

No documento constaca a defesa “de uma justiça efetiva e eficaz”. Ventura queria “reconfigurar os critérios e formas de representatividade” do país, prometendo um Estado “mais reduzido, transparente e eficaz“.

Porém, o Chega voltou à recolha de assinaturas para se formalizar como partido depois de terem sido “invalidadas várias assinaturas”, de acordo com o Público. Em várias páginas de Facebook associadas ao partido está agora a ser feito um novo pedido de assinaturas em “maior número possível”.

Ao jornal, André Ventura confirmou que foi dado um prazo de dez dias para o Chega corrigir as irregularidades apresentadas. O líder do movimento fala em “muitas centenas de assinaturas de forças policiais” que não podiam ser submetidas para este efeito, garantindo que “vai fazer tudo para que este processo não afete a entrega de listas às eleições europeias”.

André Ventura tinha já ameaçado fazer uma vigília à porta do Tribunal Constitucional se o seu partido não fosse legalizado, mas mudou de ideias depois de ter visto invalidadas algumas assinaturas que o Chega entregou no Palácio Ratton.

Os juízes do Constitucional ainda não se pronunciaram quanto aos estatutos e declaração de princípios do Chega. Só depois disso, e caso a decisão seja favorável, André Ventura pode submeter o seu projeto político “liberal a nível económico, nacionalista e conservador” a eleições.

Para estas eleições europeias está prevista a criação de uma coligação com o Democracia 21 e o Partido Cidadania e Democracia Cristã. André Ventura está também em negociações com o PPM para criar uma “frente de centro-direita”.

ZAP //

5 Comments

  1. Defendendo quem defende na TV que lhe dá protagonismo, rapidamente deu a conhecer a base ideológica.
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    O que se pode esperar de um partido que nasce alicerçado em quantidade sem critério, ou um critério que começa logo por levantar dúvidas?!
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    A decisão correcta seria: CHEGA, ….Estamos de Saída!

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