Chauncy gravou um vídeo com uma toalha a fazer de turbante e ameaçou matar Trump. Era brincadeira, mas foi preso

Chauncy Devonte Lump, de 26 anos, publicou um vídeo onde, vestido com uma cortina de banho e uma toalha a fazer de turbante, ameaçava matar Donald Trump, por ter eliminado um general iraniano. Era brincadeira, mas foi preso. 

O morador da Florida, nos Estados Unidos, que trabalha como segurança, foi detido no sábado passado por ameaçar o presidente numa transmissão ao vivo na rede social Facebook, onde apareceu com uma toalha na cabeça, ajeitada como um turbante, e uma cortina de chuveiro a cobrir o corpo, como uma túnica.

Um agente dos Serviços Secretos que investigou o caso disse, de acordo com a AFP,  que no vídeo de sete minutos Lump disse coisas como: “Ele matou o meu líder, agora eu tenho de matá-lo”. “Se eu não encontrar Donald, vou ter que voar por todo o Condado de Browardh. Eles não brincam comigo, eu tenho uma AK47”, continuou.

No sábado, Lump admitiu à polícia que tinha feito o vídeo, mas disse que era uma piada. “Eu não devia ter feito isto”, assumiu junto dos investigadores, após a sua prisão.

O general Soleimani, comandante da força de elite iraniana Al-Quds, morreu na sexta-feira num ataque aéreo contra o carro em que seguia, junto ao aeroporto internacional de Bagdade, capital do Iraque, ordenado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.

O ataque ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana em Bagdad, que durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.

O Irão prometeu vingança e anunciou no domingo que deixará de respeitar os limites impostos pelo tratado nuclear assinado em 2015 com os cinco países com assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas — Rússia, França, Reino Unido, China e EUA — mais a Alemanha, e que visava restringir a capacidade iraniana de desenvolvimento de armas nucleares. Os Estados Unidos abandonaram o acordo em maio de 2018.

No Iraque, o parlamento aprovou uma resolução em que pede ao Governo para rasgar o acordo com os EUA, estabelecido em 2016, no qual Washington se compromete a ajudar na luta contra o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico e que justifica a presença de cerca de 5.200 militares norte-americanos no território iraquiano.

ZAP //

 

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