Sindicalistas da CGTP estão a ocupar os ministérios da Economia, da Saúde, do Ambiente e das Finanças, em Lisboa, disse hoje à Lusa a dirigente Célia Silva, da União dos Sindicatos de Lisboa.
Segundo a mesma fonte, o objectivo do protesto é conseguir reuniões com os ministros responsáveis por cada uma das áreas para com eles discutir os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2014, hoje aprovado.
Os sindicalistas afirmam que vão permanecer nos locais de protesto até atingirem os seus objectivos.
Várias dezenas de sindicalistas invadiram esta tarde o Ministério das Finanças, em Lisboa, para exigir a demissão do Governo.
“Correr com esta gente é preciso, é urgente”, “Fascismo nunca mais”, “Queremos eleições, estamos fartos de aldrabões” e “Governo de Portas e Cavaco são farinha do mesmo saco” são as palavras de ordem gritadas pelos dirigentes e activistas sindicais da CGTP, que invadiram esta tarde o Ministério das Finanças, em Lisboa, para exigir a demissão do Governo.
No exterior do ministério, estão também algumas dezenas de manifestantes com buzinas e apitos, tornando o protesto ruidoso.
No ministério da Economia, uma delegação de sindicatos ligados aos transportes aguarda dentro do edifício para serem recebidos pelo secretário de Estado dos transportes para darem conta “do agravamento dos direitos de trabalho e das condições de vida”.
Manuel Leal, dirigente da FECTRANS/STRUP, explicou à agência Lusa que a deslocação até ao ministério “é uma acção que pretende o diálogo com o secretário de Estado dos transportes sobre o agravamento dos direitos dos trabalhadores e das suas condições de vida”.
Para justificar a acção de protesto, o dirigente citou o decreto-lei que prevê as concessões das empresas públicas de transportes, o regime jurídico da função pública se estender a este sector e a aprovação hoje do Orçamento do Estado para 2014 em votação final global.
Segundo o dirigente, terá entrado uma delegação de “entre 20 a 30 pessoas” para conseguir chegar à fala com o secretário de Estado Sérgio Monteiro.
À porta do ministério, junto ao Chiado, em Lisboa, estão concentradas mais de 20 pessoas, que gritavam palavras de ordem como “o orçamento é um roubo e quem paga é o povo” e “contra a exploração exigimos demissão”.
/Lusa