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Divulgada lista das 236 escolas que vão poder escolher como ensinar os alunos

O projeto-piloto que pretende dar mais flexibilidade curricular arranca no próximo ano letivo e abrange 171 escolas públicas, 61 privadas e quatro escolas portuguesas no estrangeiro.

Segundo o Público, a partir do próximo ano letivo, cerca de 230 escolas portuguesas vão fazer parte de um projeto-piloto de flexibilidade curricular proposta pelo Ministério da Educação.

Deste número, 171 são escolas públicas (cerca de 20% da oferta existente), 61 do ensino privado e quatro estabelecimentos (dos sete) de ensino português no estrangeiro.

A ideia é que este novo modelo só seja aplicado no primeiro ano de cada ciclo de escolaridade, ou seja, no 1.º, 5.º, 7.º e 10.º anos. Às escolas, escreve o jornal, foi deixada a decisão de fixar quantas turmas destes anos irão participar neste projeto.

As escolas que vão inaugurar esta flexibilidade curricular têm apenas uma obrigação: integrar duas novas áreas que são Cidadania e Desenvolvimento e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Uma das possibilidades será a fusão de disciplinas em áreas disciplinares, em que dois ou mais professores “trabalham em equipa”, dando as aulas individualmente ou em conjunto.

As escolas podem ainda optar por transformar disciplinas anuais em semestrais e os alunos do 10.º ano terão a possibilidade de trocar uma certa disciplina do seu curso por outra de um curso diferente.

Ao diário, Jorge Ascenção, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, mostrou-se “apreensivo” pelo facto de nem o Ministério nem as escolas estarem a informar os encarregados de educação sobre quem será abrangido por estas mudanças.

Os pais têm o direito de saber o que vai acontecer no próximo ano letivo e isso não está a acontecer”, afirmou.

Esta sexta-feira, a Direção-Geral da Educação (DGE) publicou a lista das escolas abrangidas neste projeto.

ZAP //

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