O PS tem-se mantido silencioso em relação à decisão sobre as presidenciais. Mas nem sempre quem cala consente, e o candidato com mais vontade pode, afinal, não ser a aposta socialista para 2026.
Esta quinta feira, Mário Centeno garantiu que não será candidato às eleições presidenciais de 2026. É uma perda par ao PS, que tinha este hipotético candidato como o socialista preferido pelos portugueses, a surgir logo após o Almirante Gouveia e Melo nas intenções de voto apresentadas pela sondagem da Pitagórica.
Isto, claro, desconsiderando os “candidatos improváveis”, como António Guterres. Mas o cenário torna-se mais tenso para o PS depois da saída da corrida de Mário Centeno, que diz estar focado no Banco de Portugal.
Quem parece estar mais pronto para dar a cara pelos socialistas é António José Seguro, que até já faz referência ao seu potencial eleitorado feminino: “Quando chegar a altura e, se eu for candidato, entre o certo e o certo, estou convencido que elas vão optar pelo seguro”, disse no programa da SIC “Isto é Gozar com Quem Trabalha”.
Ainda que não tenha anunciado formalmente uma candidatura, garante que está a refletir sobre o assunto.
Já Pedro Nuno Santos, está à espera de ver o que se vai passar par tomar uma decisão. Depois do anúncio de Centeno, garantiu que “respeita” a decisão do governador do Banco de Portugal. Reconhece que “há vontades de mais do que uma pessoa para a Presidência da República”.
“Não vou partilhar as conversas que vou tendo, mas há vontades de mais do que uma pessoa para a Presidência da República. Vamos esperar para que essas vontades sejam manifestadas do ponto de vista público e depois então o PS tomará a sua decisão”, assegurou o líder dos socialistas, citado pelo Jornal de Negócios.
No entanto, o Expresso avança que, apesar de mais discreto, o PS tem os olhos postos noutro possível representante dos socialistas para as eleições de janeiro do próximo ano: António Vitorino.
Ainda que Seguro tenha sido mais aberto com as suas intenções, não encontra apoio na direção do partido, que à falta de passos em frente de Ana Gomes, Elisa Ferreira ou até mesmo (não completamente excluído da equação) Augusto Santos Silva, volta-se para Vitorino, o presidente do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo.
Fontes internas do partido contam ao Expresso que o currículo do ex-ministro do governo de Guterres é altamente valorizado dentro do PS, uma vez que, na área da política internacional, Vitorino teve já experiência na Organização Mundial das Migrações. Fala-se ainda do “humor” do possível candidato, e da sua inteligência.
E Vitorino está à frente de Seguro (que até entre os socialistas é preterido em relação ao Almirante) nas sondagens da Pitagórica, com 33% face aos 30% somados pelo candidato socialista que até agora mais se chegou à frente, e garantiu mesmo à TSF que “não tem de haver o patrocínio ou a chancela de um partido” para que se candidate.
Poderão, portanto, existir dois candidatos socialistas, um com e outro sem o apoio do partido? Só o futuro (e Pedro Nuno) o dirão, mas, por agora, o líder do PS mantém o silêncio, e tem garantido sempre: “ainda é cedo”.
António Vitorino (PS), Luís Marques Mendes (PSD) a batalha dos Minimeus ou, A batalha dos Minions contra Gouveia e Melo…….
O Gouveia e Melo vai arrumar com tudo na primeira volta. O PS e PSD estão aflitos!!!
Já dizem mal do Almirante e este ainda não tomou a decisão.
Precisamos de mais homens como o Almirante.