Centeno está livre. Governo terá complicado a vida a… Marques Mendes

Miguel A. Lopes / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa (E), e o ministro das Finanças, Mário Centeno (D),

“O futuro a Deus pertence”, PS pronto para o acolher, António Costa pode aparecer à última hora. A caminho de Belém?

Ainda é governador do Banco de Portugal, mas a partir de Setembro Mário Centeno será um homem livre.

Palavras do próprio: “Sou uma pessoa livre, nasci num país que não era livre e que se tornou livre, democrático. Essa liberdade não pode ser posta em causa. Hoje sou mais livre do que era ontem e continuo livre, e a pensar pela minha cabeça”.

Na mesma entrevista à RTP, foi questionado se a melhor frase para um eventual futuro na política será “Desta água não beberei” ou “O futuro a Deus pertence”.

Após uma pausa ligeira, a resposta: “Ah: esse aforismo popular do ‘futuro a Deus pertence’ – enfim, não tendo eu necessariamente raízes muito profundas religiosas – é bastante mais adequado neste momento”.

Centeno deixou no ar a possibilidade de voltar à política (sem nunca o dizer directamente).

E agora?

Agora volta-se a falar sobre eleições presidenciais. Há meio ano, em Janeiro, Mário Centeno assegurou que não é candidato a presidente da República – mas na altura também dizia que estava disponível para novo mandato enquanto governador do Banco de Portugal, algo que não vai acontecer.

Não se sabe como será o seu futuro. Mas o comentador José Manuel Mestre avisa: “Luís Montenegro e Joaquim Miranda Sarmento podem correr o risco de ter complicado a vida ao candidato presidencial apoiado pelo PSD, Luís Marques Mendes“.

Esse cenário será mais real se Centeno “decidir à última hora, pressionado por António Costa ou por quem não quer António José Seguro; e de repente aparece numa sondagem com bons números…”, sugere, na rádio Observador.

Entretanto, também neste sábado, José Luís Carneiro comentou que o PS está pronto para acolher Mário Centeno “de braços abertos”.

O PS ainda não revelou que candidato vai apoiar nas eleições presidenciais de 2026. Há uma vaga por preencher.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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