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Casa de Chá de Siza Vieira em Leça reabre dois anos depois

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Nancy Stieber / Flickr

Casa de Chá da Boa Nova, de Álvaro Siza

Casa de Chá da Boa Nova, de Álvaro Siza

As obras da Casa de Chá da Boa Nova, do arquiteto Siza Vieira, estão concluídas e para sexta-feira está marcada a reabertura do monumento nacional em Leça da Palmeira, Matosinhos, que acolherá um restaurante do chef Rui Paula.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, realçou a “Importância total” desta reabertura, sublinhando que a reabilitação da peça arquitetónica, que é monumento nacional, foi feita com “todo o cuidado”, um investimento de 441 mil euros.

“Para nós, não deixa de ser muito gratificante poder reabri-la às pessoas”, disse Guilherme Pinto.

A Casa de Chá da Boa Nova encerrou em março de 2012, tendo em novembro de 2013, durante o curso das obras, sido cedida à Associação Casa da Arquitetura.

“Temos uma grande expetativa relativamente ao momento porque nós gostaríamos muito que este fosse conhecido como “o restaurante”, antecipou, considerando que este “espaço único” vai aliar a qualidade da gastronomia do chef Rui Paula à qualidade do monumento.

Sobre o atraso das obras – cujo projeto foi do próprio arquiteto Siza Vieira – o presidente da Câmara de Matosinhos considerou que a “pior coisa que uma pessoa pode fazer é valorizar as dores do parto”, garantindo que a autarquia não perdeu um dia, mas que, “mesmo trabalhando em prazo recorde, o projeto e a construção tem as suas delongas”.

Guilherme Pinto disse ainda que às horas de refeição a Casa de Chá da Boa Nova só funciona como restaurante, mas que fora destes períodos poderá ser visitada como monumento nacional, com entradas pagas que reverterão a favor da Associação Casa da Arquitetura.

A reabertura oficial do espaço está marcada para esta sexta-feira, de manhã, e o restaurante concessionado a Rui Paula estará a funcionar, de acordo com informação da autarquia, a partir de terça-feira.

“Todo o edifício foi objeto de uma intervenção profunda, a qual permitiu atualizar equipamentos, impermeabilizar o imóvel e recuperar a cobertura, as madeiras interiores e exteriores, as caixilharias e o betão aparente”, refere o comunicado da câmara.

De acordo com o mesmo texto, “o mobiliário original, criado por Álvaro Siza, foi também reproduzido de acordo com os desenhos da época e usando os materiais inicialmente previstos, implicando um investimento que ascende aos 70 mil euros”.

/Lusa

1 Comment

  1. Mais uma treta para gastar dinheiros públicos, que nós pagamos através de impostos, Não tem qualquer interesse e não irei lá. Cumprimentos.

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