As obras da Casa de Chá da Boa Nova, do arquiteto Siza Vieira, estão concluídas e para sexta-feira está marcada a reabertura do monumento nacional em Leça da Palmeira, Matosinhos, que acolherá um restaurante do chef Rui Paula.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, realçou a “Importância total” desta reabertura, sublinhando que a reabilitação da peça arquitetónica, que é monumento nacional, foi feita com “todo o cuidado”, um investimento de 441 mil euros.
“Para nós, não deixa de ser muito gratificante poder reabri-la às pessoas”, disse Guilherme Pinto.
A Casa de Chá da Boa Nova encerrou em março de 2012, tendo em novembro de 2013, durante o curso das obras, sido cedida à Associação Casa da Arquitetura.
“Temos uma grande expetativa relativamente ao momento porque nós gostaríamos muito que este fosse conhecido como “o restaurante”, antecipou, considerando que este “espaço único” vai aliar a qualidade da gastronomia do chef Rui Paula à qualidade do monumento.
Sobre o atraso das obras – cujo projeto foi do próprio arquiteto Siza Vieira – o presidente da Câmara de Matosinhos considerou que a “pior coisa que uma pessoa pode fazer é valorizar as dores do parto”, garantindo que a autarquia não perdeu um dia, mas que, “mesmo trabalhando em prazo recorde, o projeto e a construção tem as suas delongas”.
Guilherme Pinto disse ainda que às horas de refeição a Casa de Chá da Boa Nova só funciona como restaurante, mas que fora destes períodos poderá ser visitada como monumento nacional, com entradas pagas que reverterão a favor da Associação Casa da Arquitetura.
A reabertura oficial do espaço está marcada para esta sexta-feira, de manhã, e o restaurante concessionado a Rui Paula estará a funcionar, de acordo com informação da autarquia, a partir de terça-feira.
“Todo o edifício foi objeto de uma intervenção profunda, a qual permitiu atualizar equipamentos, impermeabilizar o imóvel e recuperar a cobertura, as madeiras interiores e exteriores, as caixilharias e o betão aparente”, refere o comunicado da câmara.
De acordo com o mesmo texto, “o mobiliário original, criado por Álvaro Siza, foi também reproduzido de acordo com os desenhos da época e usando os materiais inicialmente previstos, implicando um investimento que ascende aos 70 mil euros”.
/Lusa
Mais uma treta para gastar dinheiros públicos, que nós pagamos através de impostos, Não tem qualquer interesse e não irei lá. Cumprimentos.