O Chega apela aos seus candidatos autárquicos que se aproximem dos professores, considerando-os “a chave do bom desempenho eleitoral”.
“Considere os educadores e os professores a chave do bom desempenho eleitoral (…). Aproxime-se dos educadores e dos professores do seu concelho, estratégia política e eleitoral fundamental para a inserção e afirmação do Chega no mundo autárquico e a nível nacional, no imediato e a prazo”, lê-se no documento ‘Como ter sucesso nas eleições autárquicas – Sete Princípios’, do Chega.
Segundo o Público, o partido justifica a estratégia pelo facto de os educadores e professores representarem um dos segmentos socioprofissionais “mais numerosos e influentes do país”.
“Por isso, são eleitoralmente decisivos a nível autárquico e a nível nacional, assim como no imediato e a médio e longo prazo para a implantação social do Chega”, lê-se ainda no documento assinado pelo vice-presidente do Chega, Gabriel Mithá Ribeiro.
O Chega explica ainda que o ensino, os educadores e os professores são um tema e um grupo que “a direita comprometida com o regime (PSD e CDS-PP) ofereceu de mão beijada à esquerda (PS, CDU/PCP e BE)”.
Os candidatos do Chega às eleições autárquicas devem assumir o ensino como um caso inequívoco de como o poder central do regime “tem atropelado as sensibilidades históricas, sociais, culturais, institucionais, civilizacionais da sua comunidade autárquica”.
A “grave degradação do ensino” não é alheia a nenhum autarca da atualidade, que “não têm desculpas” para não ter visto crescer a “indisciplina nas salas de aula, as depressões e frustrações” dos professores. Por isso, qualquer autarca “deve ser clara e objetivamente criticado”.
Ao Público, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse não acreditar que esta estratégia do Chega de aproximação aos professores tenha sucesso.
“Nestas alturas de eleições, esta gente vem sempre cavar, para ver se desenterra os votos. É uma hipocrisia completa e absoluta, porque é uma organização contra a escola pública e pela liberalização completa da educação”, disse o líder sindical.
Eu ainda tinha esperança que durante uns meses o vírus cala-se este parvalhão mas não, para mal do país…
Para bem dos portugueses esmagados com impostos, André Ventura é muito preciso.
Cala-se ou calasse, seu parvalhão ?!
Democracia não significa, também, liberdade de expressão?
Em eleições livres cada cidadão tem liberdade de voto…
Não percebo a perspetiva de muita gente que parece desejar ter em Portugal um regime político semelhante à Venezuela!
Cala-se ou calasse? Em bom português é calasse!
Este Victor nem escrever sabe. O que é que quer dizer “cala-se”, neste contexto? Por isso, só por aqui se vê que o conteúdo do comentário não tem qualquer efeito, já que, à partida, parte de um português escanifobético.
Muito nervosismo miudinho provoca o Chega, mas há quem nada se incomode com a extrema-esquerda, porque será?