A Kitty Hawk decidiu dar por terminado o último capítulo da história do Flyer, por não ter conseguido encontrar uma forma de transformar este projeto num negócio viável. Agora, os olhos estão postos no Heaviside.
A Kitty Hawk decidiu pôr um ponto final no desenvolvimento do Flyer, o carro voador ultraleve da startup, projetado para ser utilizado pelo público em geral.
A empresa anunciou, num comunicado oficial, que optou por colocar um fim à história do Flyer para se concentrar num novo projeto. Segundo o Tech Crunch, a empresa pretende construir um avião elétrico e, de acordo com algumas fontes, a equipa de 70 membros será dispensada. Apenas algumas pessoas serão recrutadas para trabalhar no novo projeto.
O Flyer estreou em 2017 e a Kitty Hawk apresentou uma nova versão do veículo um ano mais tarde, no qual combinava a aparência de um drone com a de um avião. Ao todo, foram contruídos 111 modelos do Flyer e realizados mais de 25.000 voos, com e sem tripulação.
Este “drone para humanos” podia ser pilotado por pessoas que não tinham muita experiência, sendo necessárias apenas duas horas de treino para o pilotar.
Na publicação, divulgada no blog oficial da empresa, a startup admite que não conseguiu viabilizar este projeto, mas garante que este veículo, apontado por muitos como “promissor”, permanecerá como um marco na sua história.
Findo o tempo do Flyer, os holofotes voltam-se agora para o novo projeto Heaviside, que já tinha sido revelado no ano passado.
O avião elétrico autónomo leva apenas um passageiro, à semelhança da anterior estrela da empresa, e é capaz de levantar voo e aterrar na vertical. De acordo com o Tech Crunch, o avião tem uma autonomia de 160 quilómetros, atingindo velocidades de cerca de 290 quilómetros por hora.
O Heaviside é agora a “plataforma primária” da Kitty Hawk. “Não estaríamos onde estamos se não tivéssemos lançado ou aprendido com o Flyer e às pessoas fantásticas que o construíram e operaram”, lê-se no comunicado.
Tomem atenção aos numeros, 170 km de altura é onde andam os satélites de orbita baixa.
Obrigado pelo reparo. É autonomia, não altitude.