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“Cápsula do tempo” enterrada no Pólo Norte aparece na Irlanda dois anos depois

Conor Mc Clory / Facebook

Sophie Curran e Conor McClory estavam à procura de um lugar para surfar quando encontraram uma misteriosa cápsula de metal na costa de Bloody Foreland, em Gweedore, na Irlanda.

Sophie Curran e Conor McClory caminhavam ao longo da costa de Bloody Foreland, em Gweedore, na Irlanda, em busca de um lugar para surfar quando, inesperadamente, encontraram uma cápsula de metal.

“Estávamos hesitantes, pois pensávamos que poderia ser uma bomba, mas depois de a examinarmos encontramos uma inscrição russa“, contou McClory ao The Irish Sun. “A Sophie enviou uma fotografia para o meu irmão. Um amigo russo traduziu-a e disse-nos que era uma cápsula do tempo.”

A cápsula foi enterrada no gelo do Pólo Norte, em 2018, pela tripulação de um navio que queria que os habitantes do futuro soubessem como se vivia no início do século XXI. Apesar dos quase 4.000 quilómetros que separam o Pólo Norte da Irlanda, o objeto cilíndrico demorou apenas dois anos a chegar ao país.

O tubo metálico estava cheio de objetos, como cartas, poemas, fotografias, emblemas, bases de copos de cerveja, menu do navio, rolhas de vinho. A cápsula viajou mais de 3.700 quilómetros a partir do Círculo Polar Ártico, onde o aquecimento global está a derreter uma enorme quantidade de gelo.

O tubo continha cartas em russo e inglês da expedição polar do navio russo “50 anos da Vitória”. Numa das cartas em inglês, datada de 4 de agosto de 2018, lia-se: “Tudo ao redor está coberto de gelo. Achamos que, quando esta carta for encontrada, não haverá mais gelo no Ártico, infelizmente.”

De acordo com o Russia Today, os surfistas conseguiram localizar um passageiro do navio no Instagram, que disse que esperava que a cápsula permanecesse no gelo durante, pelo menos, 30 anos.

ZAP //

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