O fotógrafo francês Mathieu Stern encontrou uma verdadeira “cápsula do tempo”, que guardava vários objetos com cerca de 120 anos de idade.
No sótão da sua própria casa, Mathieu Stern encontrou uma caixa com vários pertences de uma menina que havia morado naquela residência há cerca de 120 anos. Entre os vários objetos, o fotógrafo encontrou dois negativos de vidro, feitos através de uma tecnologia conhecida como cianotipia.
A cianotipia, ou cianótipo, é um processo de impressão fotográfica em tons de azul, que produz uma imagem em ciano, descoberto em 1842 pela botânica e fotógrafa inglesa Anna Atkins e pelo cientista e astrónomo inglês Sir John Herschel.
Além de ter digitalizado ambas as fotografias, Stern transferiu-as também para o papel de uma forma muito original. Ao revelar a primeira fotografia, o fotógrafo deparou-se com um retrato de um gato. Na segunda, aparecia o mesmo felino, mas desta vez acompanhado por um cão e por um gato bebé, escreve o Russia Today.
“Ela queria que o seu gato não fosse esquecido“, concluiu Stern no vídeo, publicado no YouTube, no qual partilha toda a história, assim como o processo de impressão dos negativos.
No vídeo de seis minutos, Stern mostra em detalhe a “cápsula do tempo” e demonstra o processo usado para criar as impressões. O fotógrafo termina com as demonstrações em vídeos das imagens capturadas pela jovem que viveu naquela casa, há 120 anos.