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A “Capela Sistina” está a chegar aos EUA (e vai ser possível ver de perto os frescos de Michelangelo)

waitingfortheword / Flickr

“A Criação de Adão”, fresco de 1511 de Michelangelo no tecto da Capela Sistina, no Vaticano

A famosa Capela Sistina de Michelangelo está a chegar a várias cidades dos Estados Unidos, graças a reproduções de alta resolução, quase em escala real, dos famosos quadros do artista.

Michelangelo’s Sistine Chapel: The Exhibition é uma exposição que tem percorrido o mundo desde 2015 — e já esteve em Nova Iorque sob o título Up Close: Michelangelo’s Sistine Chapel.

Esta exibição, explica o Artnet, apresenta os frescos da Capela Sistina reproduzidos através de um processo de impressão Giclée em nylon, semelhante a um ecrã de cinema — e o tecido terá sido escolhido para melhor imitar a superfície de gesso pintado dos originais.

A exposição é produzida pela Special Entertainment Events (SEE), que é conhecida por organizar espetáculos itinerantes sobre temas que incluem o Titanic e o Star Trek.

As reproduções dos 34 frescos de Michelangelo são baseadas em fotografias licenciadas, de alta definição, da Capela Sistina fotografada pelo fotógrafo austríaco Erich Lessing, em parceria com a Bridgeman Images.

Em teoria, esta experiência tem algumas vantagens em relação à original. Isto porque pode ser vista ao nível dos olhos, em vez de ser vista “ao longe”. Este ponto de vista dá aos apreciadores de arte uma oportunidade para observar pequenos detalhes que, de outra forma, poderiam passar despercebidos.

Quando o fundador da Special Entertainment Events, Martin Biallas, visitou a Capela Sistina em pessoa, não gostou “muito da experiência”, contou ao Minnesota Monthly.

“Havia longas filas e duas mil pessoas. Não se podia tirar fotografias e os seguranças eram muito militantes em relação a isso”, explicou, referindo-se à política de não-fotografia dentro da própria capela.

Agora, na exposição Michelangelo’s Sistine Chapel: The Exhibition, a visita tem uma duração de cerca de uma hora a 90 minutos e as pessoas podem ter “uma perspetiva em tamanho real, de perto, nunca antes vista, das obras-primas geniais” do artista, escreve o site da exposição.

ZAP //

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