Sérgio Ramos é o candidato do Chega à Câmara Municipal de Vila Real. Há 12 anos foi candidato à junta de freguesia de Lordelo e à Assembleia Municipal de Vila Real pelo Bloco de Esquerda.
Citado pelo Observador, o candidato às eleições autárquicas confessa agora que “não [se] revia muito nas políticas do BE” e acredita que o Chega pode contribuir para um “caminho diferente” para o país.
Na altura, quando ingressou no Bloco, fez-lo por acreditar que era o “projeto que poderia mudar um bocadinho aquilo que era o rumo que estávamos a ter em Portugal”. Acabou por sair, desapontado por o partido se focar muito no Estado social, descurando aqueles que trabalhavam.
O espírito “mais novo e mais rebelde” pode ter “precipitado” a entrada no partido, confessa Sérgio Ramos ao jornal online. “Gostava que os meus filhos olhassem para mim e dissessem ‘obrigado por teres feito alguma coisa quando parecia estar perdido'”.
Construir um ecocentro central, substituir as viaturas da Câmara por viaturas elétricas e incentivar a mobilidade urbana sustentável são algumas das bandeiras do candidato do Chega. O professor de educação visual e tecnológica dá o exemplo e pedala 50 quilómetros para ir dar aulas.
O candidato propõe também uma redução do salário de detentores de cargos públicos, inclusive de presidente da câmara.
“No limite o que vou propor é que o ordenado não seja superior àquele que eu ganho como professor porque ninguém deve ir para a política para enriquecer”, defende.
Sérgio Ramos quer ainda criar medidas para fixar a população, com a “captação de empresas produtoras e não apenas de armazenagem”, a valorização do comércio local e com “incentivos à natalidade” como, por exemplo, a criação de creches gratuitas.
É como o “padrinho” Ventura: um troca-tintas à procura de tacho!..