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Candidato do Chega detido por tentativa de homicídio de família sueca

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Luís Forra / Lusa

André Ventura discursa no início do VII Conselho Nacional do Chega

O suspeito da tentativa de homicídio de uma família sueca em Moura, Beja, foi candidato do Chega à freguesia de Póvoa de São Miguel nas últimas eleições autárquicas. O líder do partido já condenou este episódio.

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou, este sábado, a detenção de um homem suspeito de ter efetuado disparos contra uma família sueca no concelho de Moura, no distrito de Beja. Em comunicado, a PJ explicou que o episódio ocorreu a 8 de outubro, “na sequência de contenda ocorrida momentos antes, aparentemente determinada por ódio racial“.

As vítimas são um casal e os seus sete filhos, com idades entre os 11 anos e os três meses, que seguiam num “veículo de passageiros adaptado a caravana” e que foi “atingido com disparos de arma de fogo”.

“Após a altercação com o elemento do género masculino do casal, o suspeito perseguiu a viatura onde seguiam as vítimas, executando o crime assim que se mostrou oportunidade”, explicou ainda a polícia.

Ainda de acordo com a PJ, após a agressão, o suspeito “abandonou o local” e esforçou-se por “ocultar das autoridades objetos e veículos utilizados” na sua execução.

Segundo avançou o Diário de Notícias, o detido fez parte da lista do Chega que se candidatou à Junta de Freguesia da Póvoa de S. Miguel. Entretanto, já foi presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicado o termo de identidade e residência, o que levou à sua libertação.

No mesmo dia, o líder do Chega, André Ventura, condenou este episódio, sublinhando num vídeo que o partido não defende “o ódio racial”.

“O Chega é completamente contra quaisquer crimes que envolvam atentados contra a vida humana e ataques contra a vida ou integridade física de terceiros”, afirmou o deputado, citado pelo jornal Público.

Nada nos move contra as minorias. O que o Chega defende é que as minorias têm que cumprir as mesmas regras da maioria em Portugal e não têm cumprido”, acrescentou.

“Para nós, a vida humana é sagrada”, disse ainda Ventura, declarando que “ninguém em nome do Chega (…) pode realizar ou advogar violência”.

ZAP //

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5 Comments

  1. Que chatice ….Ó Ventura !…. quando os teus aficionados, fazem m…a, vai ser complicado em tanto que deputado da A.M de Moura!…quem semeia vento enfrenta uma tempestade !

    • Consegue sustentar alguma dessas alegações? Difamação e injuria são crime… Quem será o criminoso?
      E que tal deixar de fomentar o ódio contra o Chega?… Um partido regularmente constituído e que representa cada vez mais portugueses… goste-se ou não? Que tal aceitar a existência de vários partidos com várias visões da sociedade e das coisas?

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