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Câmara do Funchal vai reconstruir as casas atingidas pelos incêndios

Homem de Gouveia / Lusa

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A Câmara do Funchal assumiu, na segunda-feira, o “compromisso político” de reconstruir as casas atingidas pelos incêndios ocorridos no concelho, tendo decidido criar um gabinete técnico de coordenação da ação, para resolver definitivamente as necessidades de alojamento.

“A câmara vai assumir, neste momento, o compromisso de reconstruir as casas atingidas pelos incêndios”, disse o presidente do município funchalense à agência Lusa.

Paulo Cafôfo apontou que mais de 200 imóveis foram total ou parcialmente danificados pelo fogo que deflagrou na passada segunda-feira, na freguesia de São Roque, e se alastrou a outras localidade do concelho.

O autarca especificou que o compromisso assumido pela autarquia é de atribuir “apoios diretos às famílias” cujas casas foram afetadas.

“Neste momento estamos a estudar o modelo de apoios que iremos implementar”, acrescentou o responsável, apontando que vai depender do “estado da habitação e da situação sócio-económica da família atingida”.

Um dos aspetos que ficou definido no modelo é que será um “apoio financeiro direto” e não abrange as casas que estejam cobertas por seguros.

A autarquia também vai facultar apoio ao nível da elaboração de projetos de arquitetura ou de especialidades, e facultar materiais de construção, adiantou.

Paulo Cafôfo anunciou que o executivo da Câmara do Funchal também decidiu criar uma bolsa de terrenos, para impedir que sejam construídas em zonas de alto risco, de aluviões ou incêndios.

Esta medida prevê a disponibilização de terrenos “para construção de novas habitações” para os casos de casas que estavam situadas “em zonas de alto risco ou risco elevado“.

“Todo o realojamento temporário tem sido feito pelo Governo Regional. O nosso papel, agora, é definir soluções definitivas para as pessoas, o mais rapidamente possível, voltarem a ter um lar”, argumentou.

O autarca sublinhou que, para pôr em marcha este plano, o município necessita de financiamento, “seja com apoio do Governo da República, seja com apoio do Governo Regional”.

O responsável informou que será o gabinete técnico que vai “coordenar toda a ação, seja na análise de todos os casos, seja nas soluções de financiamento ou dos projetos a executar para a construção das casas”.

/Lusa

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