/

Bruxelas publicou online a proposta apresentada à Grécia

2

Julien Warnand / EPA

Christine Lagarde, Jeroen Dijsselbloem

Christine Lagarde, Jeroen Dijsselbloem

A Comissão Europeia divulgou este domingo, “em nome da transparência e da informação do povo grego”, a última proposta dos credores, que estava a ser negociada com os responsáveis gregos, e que, segundo Bruxelas, incorporava as propostas de Atenas.

O comunicado da Comissão Europeia salienta que as últimas propostas dos credores (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) tinham em conta as sugestões apresentadas pelas autoridades gregas a 08, 14, 22 e 24 de junho, bem como as conversações a nível político e técnico que tiveram lugar ao longo da semana.

Segundo a Comissão, o texto foi discutido com os responsáveis gregos na sexta-feira à noite, antes da reunião de sábado do Eurogrupo, onde deveria ter sido alcançado “um acordo abrangente para a Grécia” que incluiria não apenas as medidas a serem acordadas em conjunto, mas também as futuras necessidades de financiamento e a sustentabilidade da dívida grega.

Incluía igualmente, de acordo com o mesmo comunicado, um pacote de apoio ao emprego e crescimento na Grécia, impulsionando a recuperação e o investimento na economia real, que foi discutido e aprovado no Colégio de Comissários da Comissão Europeia a 24 de junho.

Contudo, “nem esta última versão do documento, nem um esboço de um acordo abrangente puderam ser finalizados formalmente nem apresentados no Eurogrupo, devido à decisão unilateral dos responsáveis gregos de abandonarem o processo“.

O documento, de dez páginas, foi publicado em inglês na página da Internet da Comissão Europeia.

Entre as medidas a serem adotadas pelo Governo grego incluem-se, entre outras, alterações ao IVA, IRS e IRC e sistema de pensões, aumento das taxas sobre embarcações recreativas, legislação adicional para o setor financeiro.

/Lusa

2 Comments

  1. Os apoios ao emprego e há economia grega, deve ser do tipo de apoios, que dão para a África.Arranjar forma de dar algum alimento, mas não favorecer o seu cultivo de bens de consumo, para que estejam sempre dependentes, para que, o controle seja mais eficaz. Parece mentira, mas para mim, é real.

    É um pouco, o que se passa em Portugal.Os apoios que os desempregados tem, novos ou não,é-lhes dado para fazer estágios, até a uma idade, que já não são aceites para o mercado de trabalho. Passam a viver depois, de outro tipo de subsídios ou há custa do dinheiro reservado a pensões, que deveria ser apenas para essas mesmas pensões, ou de subsídios que vem da união Europeia.O viver há custa de subsídios da união Europeia, em si mesmo, não teria nenhum problema. O problema, está, em que essas pessoas, se tornam verdadeiros instrumentos do poder, que os conduz para onde quer, e para isso, é preciso mante-los sempre, em estado de carência.

  2. O sócrates é que dizia que “as dívidas dos estados não são para pagar”… Aprendemos que quem deve paga o que deve, se não pode, adapta-se a novo modo de vida e enquanto tal dá mostras de ajustamentos reduzindo, pelo menos, as despesas…

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.