Santana Lopes formalizou esta terça-feira a sua candidatura onde deixou claro que não defende um Bloco Central e que apoia uma recandidatura do atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Na formalização da candidatura, Pedro Santana Lopes, candidato à liderança do PSD contra o antigo presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, deixou claro que não defende um Bloco Central, dizendo que na sua moção estratégica “não há qualquer equívoco” e que uma solução de Bloco Central “não deve acontecer”.
O antigo primeiro-ministro aproveitou também o momento para, por várias vezes, citar Marcelo Rebelo de Sousa e garantir o apoio ao ex-líder do partido nas Presidenciais de 2021.
Mais do que isso, o candidato à liderança do PSD fez questão de inscrever na moção estratégica, que clarifica que “o grande objetivo” é “vencer as legislativas de 2019”, um “apoio a uma possível recandidatura do atual Presidente da República“.
O candidato ancorou-se ainda no discurso de Ano Novo do Presidente da República, para assumir que o termo “reinvenção” usado por Marcelo Rebelo de Sousa está também presente no texto da sua moção, representando uma convergência quanto à vontade de ir mais além, rompendo com um ciclo de que “todos queremos sair”.
Santana Lopes referiu-se à sua moção como “um compromisso que pretende honrar o passado e perspetivar o futuro”, pondo assim de parte que esta fosse uma moção contra Rui Rio. “não é uma moção contra ninguém, muito menos contra o meu partido”.
