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Berardo abre museu em Estremoz com fundos da União Europeia

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António Cotrim / Lusa

O semanário Expresso avança na sua edição deste sábado que Joe Berardo instalou um museu em Estremoz, no distrito de Évora, financiado, na sua grande maioria, com fundos da União Europeia (UE).

De acordo com o jornal, trata-se de um museu dedicado ao azulejo, estando a inauguração do espaço prevista para 25 de julho. A iniciativa resulta de uma parceria entre o empresário e a Câmara Municipal de Estremoz, assinada em 2016.

O projeto em causa tem um valor elegível de 3,45 milhões de euros, tendo um cofinanciamento europeu de 75%, ou quase 2,59 milhões de euros.

A verba europeia é concedida a fundo perdido.

A restante fatia do orçamento é financiada através de recursos da associação do empresário madeirense, que cede espaço e peças à autarquia.

O Museu Berardo Estremoz nasce ao abrigo de um protocolo de cinco anos e renovável, através do qual a autarquia local se compromete a gerir o museu, cujo proprietário é a Associação de Coleções de Berardo, uma entidade criada pelo empresário em 2005.

Será instalado no Palácio dos Henriques, situado no centro de Estremoz, e deverá expor azulejos do século XIII ao século XXI.

“Não faço ideia de como foi financiado o projeto”, disse ao Expresso o  presidente da Câmara de Estremoz, Francisco Ramos. “Este é um projeto privado com a Associação de Coleções, a entidade que reabilitou o Palácio dos Henriques e que nos cede um acervo muito valioso de azulejos que vêm do século XIII até ao século XXI”.

“A nós cabe-nos a gestão dos recursos humanos e dos custos associados à logística do edifício, água, eletricidade e afins, e recebemos a receita de bilheteira”, explica.

“O protocolo foi assinado aquando do início das obras pelo presidente da Câmara de então e pelo comendador Berardo. Houve várias reuniões com a autarquia, assisti a algumas delas, e depois foi aprovado pelos órgãos competentes (…) “[A Câmara Municipal] não tem responsabilidades nenhumas na forma de financiamento do projeto”.

“A propriedade do imóvel já era do comendador e a coleção de azulejos também”, disse, dando conta que o museu contará ainda com uma loja: “Eles ficam ainda com duas divisões, onde pretendem vender vinho”, conclui Francisco Ramos.

ZAP //

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10 Comments

  1. Então este senhor não tinha nada registado em seu nome e agora aparece este edifício em Estremoz como sendo propriedade sua? Qual é a explicação para a sua enorme dívida ao estado português? E o arresto?

  2. 75% a fundo perdido ? Já foste o nosso sistema a funcionar em pleno não tinha nada em nome dele e agora isto comem todos na mesma pia, enfim os desgraçados estão cá para pagar tudo .

  3. Se realmente houvesse justiça e não andassem a proteger-se uns aos outros este gajo já estava depenado, mas os juízes também estão metidos até ao pescoço!

  4. Como é possível deixarem ladrões à solta? Colocá-los junto de dinheiro é o mesmo que colocar a raposa no galinheiro ou, a manteiga em focinho de cão! Agora srs. políticos e justiceiros, ponham-se a correr atrás deste e agarrem-no se puderem, seus incompetentes! Conseguiu ludibriar tudo e todos, até a UE!

  5. Aí está um homem com estaleca! Nada o faz parar nos negócios! Temos que lhe tirar o chapéu a ele e aos seus correligionários visto que não está a agir sozinho.
    Bela parceria faz a Câmara de Extremoz! Sem complexos!

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