O Benfica ganhou o primeiro round tendo em vista a fase de grupos da Liga dos Campeões.
Na noite desta quarta-feira, e perante cerca de 20 mil espectadores, os encarnados bateram o PSV Eindhoven por 2-1, num encontro vibrante, com diversas ocasiões de golo, momentos de sofrimento e no qual Vlachodimos, qual Fénix, foi fundamental e ajudou a travar o ímpeto neerlandês, mormente na etapa final, altura em que Gakpo surgiu e deixou os defensores do conjunto luso com a cabeça à roda.
Foi a quinta vitória de rajada dos comandados de Jorge Jesus em 21/22 e o primeiro desaire dos homens de Roger Schmidt, que vinham de seis vitórias consecutivas.
Nos primeiros 47 minutos de acção, o PSV controlou (56% da posse e muitas aproximações perigosas ao reduto de Vlachodimos) e o Benfica… marcou, letal, e por duas vezes.
Rafa Silva inaugurou a contenda a abrir no primeiro remate enquadrado da partida e Julian Weigl, perto do intervalo, dilatou a vantagem aproveitando um dos calcanhares de Aquiles do PSV neste início de época, as bolas paradas.
Porém, e não obstante a almofada de conforto, os “encarnados” sentiram grande dificuldade em suster a forte pressão ofensiva neerlandesa.
O trio da frente – Gakpo, Zahavi e Madueke – soube explorar a profundidade, onde Diogo Gonçalves e Grimaldo tinham pouca ajuda, e o espaço nas costas dos centrais contrários.
A equipa de Jorge Jesus não foi pressionante, baixou as linhas, ora por opção, ora devido à iniciativa do adversário, mas sempre que conseguia ultrapassar a primeira fase de pressão dos forasteiros, criava lances de perigo.
Rafa com um remate, um golo, um passe para finalização, dois passes valiosos, 18 acções com a bola, dois dribles eficazes em outros tantos tentados e duas conduções aproximativas era o melhor elemento em cena ao intervalo.
Em desvantagem, os visitantes foram com tudo em busca de encurtar distâncias. Gakpo bateu Odysseas, numa jogada que voltou a deixar a nu as debilidades benfiquistas no que concerne à organização defensiva e à pouca pressão que a equipa exerce sempre que perde o esférico.
O PSV carregou, o Benfica recuou, raras vezes conseguiu sair com qualidade em acções ofensivas e foram valendo as inúmeras intervenções de Vlachodimos que deixaram o conjunto da Luz em vantagem e com cinco triunfos nos primeiros cinco encontros oficiais que realizou até ao momento.
O duelo da 2.ª mão está agendado para a próxima terça-feira em Eindhoven.
Melhor em Campo
Se Vlachodimos foi determinante a defender, Rafa não lhe ficou atrás e foi a principal arma do Benfica no ataque à baliza do PSV. O extremo esteve ligado à corrente e foi uma espécie de perigo à solta, assumindo as despesas das iniciativas ofensivas dos da casa.
O internacional português inaugurou a contenda, num dois remates (todos enquadrados) que fez, tendo ainda gizado quatro passes valiosos, três aproximativos, ao todo teve 41 acções com a bola e uma condução super aproximativa. A defender, coleccionou seis recuperações da posse, um desarme e uma intercepção. Jogo completo do camisola 27.
Resumo
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