Bebidas alcoólicas produzidas artesanalmente causam a morte de 138 mexicanos

Pelo menos 138 pessoas morreram no México desde o início da pandemia devido a intoxicação com álcool adulterado, desenvolvido desde que várias localidades proibiram a venda de bebidas alcoólicas durante o confinamento.

Segundo informaram no domingo as autoridades mexicanas, citadas pela agência France-Presse, o encerramento das fábricas de cerveja e bebidas brancas na sequência da pandemia levou à sua escassez e ao aumento dos preços em alguns locais. Esta situação que tem sido aproveitada por gangs especialistas no fabrico de álcool artesanal.

Como referiu a agência Lusa, citada pelo Observador, no estado de Jalisco, onde fica a cidade de Guadalajara, morreram 121 pessoas devido à ingestão destas bebidas. Na província de Puebla, 53 morreram por causa de uma bebida com metanol, obtida a partir da destilação da madeira usada como solvente ou como combustível. Consumida em pequenas doses pode provocar cegueira, danos no fígado ou mesmo a morte.

De acordo com a France-Presse, foram ainda registadas mortes nos estados de Morelos e Yucatan, no centro, e em Veracruz, na zona este do México.

O México tem 47.144 casos confirmados de covid-19.

ZAP //

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