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Autoridades de saúde não sabem quantos internados por covid-19 já tinham sido vacinados

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Alejandro Garcia / EPA

As autoridades de saúde não estão a controlar quantas das pessoas internadas por covid-19 já tinham sido vacinadas contra a doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) sabe apenas quantas pessoas estão internadas a cada dia, mas não controla quais delas já foram ou não vacinadas, avança o Observador.

Fonte oficial do Ministério da Saúde confirmou ao jornal online que os dados relativos aos internamentos em pessoas que já tinham sido vacinadas não estão a ser centralizados. O gabinete de Marta Temido diz que estes dados devem ser solicitados aos hospitais portugueses, um a um.

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) diz, por sua vez, que o registo desses dados é da responsabilidade da DGS.

Sandra Braz, médica internista no Santa Maria, disse ao Observador que o número de internamentos é tão reduzido que “não dá para perceber tendências ou tirar conclusões” sobre os vacinados que acabam internados com covid-19.

No Hospital de São João, a situação é semelhante. Há apenas seis casos de vacinados internados, todos eles com apenas uma dose e que “muito provavelmente já estavam contagiados quando a tomaram”, admite Margarida Tavares, médica infecciologista do São João.

Os médicos continuam a ter de usar a plataforma SINAVE para comunicarem às autoridades de saúde a existência de casos de covid-19 nas unidades hospitalares. No entanto, informações relativas à vacinação desses pacientes estão presentes noutra base de dados.

António Sarmento, diretor do serviço de doenças infecciosas do São João, explica que basta que as autoridades de saúde as cruzem para concluir quais dos internados já estavam imunizados.

Outros países estão a registar quantas das pessoas internadas com covid-19 estão vacinadas contra a doença, de maneira a controlar a eficácia das vacinas.

ZAP //

7 Comments

  1. Também não convém controlar… Seria dramático se vissem a público dizer que as vacinas apenas contêm soro fisiológico e que servem para encher os bolsos às farmacêuticas…
    Deixo um conselho: cuidado com o que metem na veia…

    • Como sempre, inspirado o “zumba”, prenhe de graça. Que o caro tome ou deixe de tomar a vacina, é o lado para onde durmo melhor, se tiver azar, morre no silêncio dos ignorantes e ignorados. Aquilo que me custa e repugna, é que os negacionistas não sejam obrigados a usar uma marca, indelével na testa para avisar os outros que se trata de pessoas que podem ser perigosas para a saúde pública, que devem ser evitadas ou segregadas. No fim, se os negacionistas provarem que andamos a ser intrujados pelas farmacêuticas, o tal sinal visível e indelével seria como um sinal de distinção, de superioridade cívica, visível e reconhecível por todos os outros. Se não tiverem, passarão pelo que são. Aprenda esta pequena lição sobre democracia…Nada provável, claro, o civismo não se adquire em supermercados.

    • Não, nada de estrelas, a tinta usada pelas indianas serviria muito bem para identificar os que se julgam “intocáveis” na cobardia da net.

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