O Presidente da República deu hoje o seu acordo à proposta de constituição do XX Governo Constitucional apresentada pelo primeiro-ministro indigitado. Novo Executivo de Passos Coelho toma posse na sexta-feira, 30 de Outubro, pelas 12 horas.
“O Presidente da República recebeu hoje, em audiência, o Primeiro-Ministro indigitado, Dr. Pedro Passos Coelho, tendo dado o seu acordo à proposta de constituição do XX Governo Constitucional”, lê-se na nota da Presidência da República.
Sete novos ministros e dois novos ministérios
O novo governo de Passos Coelho tem sete novos ministros e dois novos ministérios, a Cultura e a Modernização Administrativa.
Ora confirme os nomes do novo Executivo:
Primeiro-ministro: Pedro Passos Coelho
Vice-Primeiro-Ministro: Paulo Portas
Ministra de Estado e das Finanças: Maria Luís Albuquerque
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiro: Rui Machete
Ministro da Defesa Nacional: José Pedro Correia de Aguiar-Branco
Ministro da Presidência e do Desenvolvimento Regional: Luís Marques Guedes
Ministro da Administração Interna: João Calvão da Silva
Ministro da Justiça: Fernando Negrão
Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia: Jorge Moreira da Silva
Ministra da Agricultura e do Mar: Assunção Cristas
Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social: Pedro Mota Soares
Ministro da Economia: Luís Miguel Morais Leitão
Ministro da Saúde: Fernando Leal da Costa
Ministra da Educação e Ciência: Margarida Mano
Ministro da Modernização Administrativa: Rui Pedro Costa Melo Medeiros
Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania: Maria Teresa da Silva Morais
Ministro dos Assuntos Parlamentares: Carlos Henrique da Costa Neves
Austero, mas nem tanto
Agora só falta ficar a conhecer o novo programa de governo que deverá ser “menos austero que o eleitoral”, conforme apurou o Diário de Notícias.
Este jornal falou com fontes não identificadas ligadas ao PSD para concluir que o novo programa da Coligação deverá incluir “o fim do plafonamento, uma redução mais rápida da sobretaxa (de três anos para baixo) e também uma reposição mais rápida dos cortes dos funcionários públicos”.
Isto é o mesmo que dizer que haverá um “alívio mais rápido da austeridade”, nota o DN, segundo o qual o programa do governo deverá integrar não apenas “elementos do programa do PS” mas também “algumas medidas dos programas de PCP e Bloco de Esquerda”.
Uma forma de obter pontes para uma conciliação no Parlamento, mas é certo que a Coligação não deverá deixar “cair questões como a poupança anual de 600 milhões de euros na Segurança Social ou o cumprimento do défice exigido por Bruxelas”, nota ainda o Diário de Notícias.
Entretanto, a Esquerda continua em negociações, até perante a expectativa das notícias que indicam que Cavaco Silva deverá dar posse a António Costa.
ZAP
Não se esqueçam da célebre frase atribuída ao “PAPA DOC” português “EM POLÍTICA FEIO, FEIO, É PERDER” e que depois de José Seguro tem seguidores embora lacaios do sorumbático PCP e das tias extremistas de aviário.
Veja lá se é honesto e diga coisas de jeito uma vez na vida. Não está a ver futebol seu energúmeno.