Ativista ambiental retirado à força de voo Porto-Lisboa

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Climáximo / Instagram

Apoiante do grupo Climáximo protestou contra os voos domésticos em Portugal, que chama de “bombas de carbono”. 

Um apoiante do grupo de ativismo ambiental Climáximo entrou este domingo num avião no Aeroporto Francisco de Sá Carneiro, no Porto, com destino ao aeroporto de Lisboa.

Protestava contra os voos domésticos, que segundo um comunicado do grupo citado pela Renascençaemitem toneladas de dióxido de carbono no ar do nosso país, num percurso com alternativas rodoviárias e ferroviárias com tempos e custos comparáveis, e compromete o presente e futuro das pessoas que mais amamos”.

O ativista, Francisco Siqueira, diz que “a TAP e as companhias aéreas que operam estes voos devem ser responsabilizadas pelo lançamento destas bombas de carbono. Precisamos de um sistema de transportes públicos gratuitos, eletrificados e eficazes para todas as pessoas, e não de mais aviões a cruzar o céu”.

O homem recusou-se a sentar, e foi retirado à força do avião. Devido ao protesto ,o voo foi atrasado 20 minutos.

O movimento surge num momento em que o Climáximo está a organizar este mês a a “Assentada Popular: travar os aviões”. Em comunicado publicado no site, a organização defende que o Aeroporto de Lisboa é hoje a infraestrutura mais poluente do país, com cerca de 15% do total de emissões nacionais”.

“Para cumprirmos as metas da ciência climática, não pode haver nenhuma expansão da aviação, nem na Portela, nem em Alcochete, nem noutro lugar. Deve haver, sim, uma redução do tráfego aéreo em todos os aeroportos”, escreve-se ainda.

ZAP //

1 Comment

  1. E uma opinião… Assim como tantas outras parvoíces de quem não tem mais em que pensar, tal como viver a vida. Se fosse trabalhar, contribuía mais para a sociedade.

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