Afinal, a retirada não acontece apenas na União Europeia. Empresa tinha admitido um efeito secundário raro.
A vacina contra a COVID-19 da AstraZeneca está a ser retirada do mercado em todos os países.
Não só na Europa, onde a retirada já começou nesta terça-feira, mas sim em todo o mundo.
O jornal The Telegraph indica que, segundo a empresa, esta decisão é puramente comercial.
A AstraZeneca justificou que esta vacina anti-COVID, que deixou de ser fabricada ou fornecida, já foi substituída por vacinas actualizadas que combatem novas variantes. Deixou de haver tanta procura pela vacina Vaxzevria.
Refira-se que foi a própria empresa a pedir a retirada da vacina Vaxzevria, que circulava na União Europeia desde Janeiro de 2021.
No entanto, poderá haver outro contexto para esta retirada.
Há somente três meses, a AstraZeneca admitiu em documentos judiciais que a vacina pode causar um efeito secundário muito raro: origina coágulos sanguíneos e diminuição de plaquetas sanguíneas na pessoa que toma a vacina.
Em causa está a Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (TTS), que tem uma incidência de apenas 0,5 a 6,8 casos a cada 100.000 pessoas vacinadas.
Há processos judiciais contra a empresa por causa deste aparente efeito secundário.
Aliás, em Portugal por exemplo, a administração da Vaxzevria chegou a ser interrompida após relatos de casos de formação de vários tipos de coágulos sanguíneos e menores taxas de eficácia contra a COVID-19.
“Estamos extremamente orgulhosos do papel que a Vaxzevria desempenhou no fim da pandemia global”, declara a AstraZeneca.
Depois de admitirem publicamente que as vacinas causam coágulos sanguíneos, querem que acreditem que foi uma decisão “puramente comercial”? Só quem não anda atento às notícias que têm saído sobre os reiais efeitos secundários das vacinas e de como as farmacêuticas ocultaram dados sobre as fases de teste é que vai acreditar nisso.
Numca deviam ter existido nem essas nem pfizer. São todas iguais