Arqueólogos mexicanos descobrem rua em cidade onde Jesus pregou

SIAME

Voluntários mexicanos do Projeto Magdala, que procuram achados arqueológicos na cidade de origem de Maria Madalena

Voluntários mexicanos do Projeto Magdala, que procuram achados arqueológicos na cidade de origem de Maria Madalena

Um grupo de arqueólogos mexicanos descobriu uma rua na cidade de Magdala, em Israel, que data do século I d.C.. A descoberta é resultado de escavações realizadas este verão por cerca de uma centena de voluntários no local, a cidade de origem de Maria Madalena e onde Jesus Cristo terá pregado.

Os arqueólogos mexicanos, membros do Projeto Magdala, descobriram na cidade uma rua do século I, pequenos edifícios, 300 moedas e vários objetos da época. De acordo com o Evangelho de Lucas, Jesus terá pregado nesta cidade.

O fundador do projeto, o padre Juan Solana, descreve que entre os achados do século I feitos pelos arqueólogos estão vários objetos de cerâmica e cristal, uma sala de banho e dois ou três quartos.

“Podemos tocar e estar numa cidade do século I que durante séculos foi sepultada por cheias. Outras cidades desta altura foram reconstruídas ao longo dos anos, mas este continua intacta. Quem visita Magdala anda pelas ruas onde Jesus pregou“, acredita o sacerdote, em declarações ao Sistema de Informação da Arquidiocese do México (SIAME).

Juan Solana descreve que “o Evangelho de Lucas (8, 1-3) afirma que Jesus ia por toda a Galileia pregando de sinagoga em sinagoga; o Evangelho afirma também que Jesus era seguido por um grupo de mulheres que tinham sido curadas de espíritos imundos, entre elas Maria Madalena – que era, precisamente, de Magdala, Maria de Magdala”.

As escavações na antiga cidade de Magdala estão a ser dirigidas por Marcela Zapata, da Universidade de Anahuac del Sur.

Trata-se de um projeto promovido pelos Legionários de Cristo, no qual participam vários arqueólogos da Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM), da Universidad Anahuac del Sur e da Autoridade de Antiguidades de Israel.

Ao longo dos últimos anos, cerca de 400 voluntários contribuíram para o projeto.

ZAP / RT

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