O Presidente da Argentina anunciou, esta semana, que o país tem um novo documento de identidade para incluir pessoas não binárias. É o primeiro país da América Latina a fazê-lo.
De acordo com o chefe de Estado argentino, Alberto Fernandez, o objetivo deste novo documento de identidade é garantir o direito à identidade de género a pessoas que não se reconhecem nem como mulher nem como homem.
“Existem outras identidades, para além do sexo masculino e feminino, que devem ser respeitadas”, afirmou Fernandez durante uma conferência de imprensa, na quarta-feira, no Museu Casa Rosada, em Buenos Aires, citado pela cadeia televisiva CNN.
Esta alteração estabelece a terminologia “X” no campo dedicado ao género no documento de identidade e no passaporte.
“O que é que importa ao Estado saber a orientação sexual dos seus cidadãos, ou o género que cada um deles reconhece para si mesmo?”, questionou ainda o Presidente argentino.
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Neste dia, no museu argentino, a Ministra das Mulheres, Géneros e Diversidade, Elizabeth Gómez Alcorta, o Ministro do Interior, Eduardo De Pedro, e o chefe de Estado entregaram os primeiros documentos não binários a três cidadãos.
A ministra destacou que a implementação deste novo documento de identificação é “uma ação focada na construção de uma sociedade mais igualitária, mas também mais inclusiva”.
Segundo o comunicado divulgado pelo gabinete presidencial, a Argentina é o primeiro país da América Latina a permitir esta opção no campo do género do documento de identidade. Esta nova medida está em linha com alterações semelhantes feitas noutros países, como é o caso do Canadá, Austrália e Nova Zelândia, pode ler-se na mesma nota.
É o deixa-me rir. Agora nem sereis homens nem mulheres, sereis a espécie X! Só falta um letreiro na testa… Sois muito tonhos.