O golo de Taremi e a expulsão de Mbemba originaram protestos portugueses. Os espanhóis têm uma visão diferente.
O Atlético de Madrid-FC Porto contou com duas boas equipas em campo e uma “que esteve menos bem”, segundo Sérgio Conceição, que não gostou de algumas decisões do árbitro Ovidiu Hațegan.
O treinador do FC Porto acha que o romeno mostrou demasiadas vezes o cartão amarelo a jogadores da sua equipa. E achou injusta a expulsão de Mbemba, perto do final do duelo.
Em Espanha ficou uma visão diferente da actuação de Ovidiu Hațegan. Iturralde González, especialista em arbitragem, considera que o árbitro foi benévolo com o FC Porto.
Numa opinião difundida pela Cadena SER e publicada no jornal AS, Iturralde indica que Luis Díaz e Zaidu deveriam ter sido expulsos ainda dentro dos primeiros 20 minutos, quando Díaz cometeu falta sobre Giménez e Zaidu sobre Koke.
O antigo árbitro explica que, no caso de Luis Díaz, como foi um pisão por detrás, e sem possibilidade de tocar na bola, a falta foi grave e o jogador do FC Porto deveria ter visto o cartão vermelho. O toque de Zaidu no joelho de Koke, para Iturralde, justificava ainda mais a expulsão.
Mas Hațegan também favoreceu o Atlético de Madrid quando não assinalou grande penalidade a favor dos portistas, por falta de Kondogbia sobre Zaidu.
Em relação ao golo anulado a Taremi, por mão na bola, e à expulsão de Mbemba, as duas decisões foram correctas, de acordo com o espanhol.
Já o Daily Mail escreve que o jogo entre Atlético de Madrid e FC Porto foi “escaldante”, destacando as nove vezes que o cartão amarelo foi mostrado – seis delas a jogadores da equipa portuguesa.
Estes Espanhóis são mesmo brincalhões…
Um golo bem anulado, no entanto precedido de um claro penalti do Oblak sobre o Taremi.
Um outro penalti bem evidente sobre o Zaidhou que ficou por marcar. Nem o var se pronunciou. O defesa toca no pé de apoio do Zaidhou aquando do remate. Não é fácil jogar em Espanha contra o campeão espanhol. De resto já o ano passado contra Chelsea e Man City o FCP tinha sido roubado claramente.
Depois, sempre que alguém do Porto tocava num jogador do Atlético era imediatamente falta e cartão amarelo. Faltas a favor do Porto, só mesmo aquelas em que aparentemente o árbitro queria beneficar o infrator e não permitir o desenvolvimento da jogada. Foram várias as que foram assinaladas estando a bola na posse do Porto. De facto, Porto e Atlético mereciam um árbitro de outro calibre.