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Depois de 7 meses em silêncio, a sonda da Rosetta acordou

ESA

Sonda Philae no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, com a nave Rosetta em órbita (esboço artístico ESA)

Sonda Philae no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, com a nave Rosetta em órbita (esboço artístico ESA)

A sonda Philae da nave Rosetta poderá ter recuperado a sua atividade depois de um silêncio de quase sete meses sobre a superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, informou hoje o Centro Nacional de Estudos Espaciais à rádio “France Info”.

A nave Rosetta, que orbita a cerca de 20 quilómetros do cometa, recebeu na noite passada um curto sinal, de cerca de 40 segundos, da sonda Philae, o que poderá indicar que as baterias solares foram reativadas e que o módulo resistiu à viagem.

Em meados de novembro, a Philae estacionou na superfície do cometa e funcionou durante quase 57 horas, enviando dados à Rosetta.

Porém, mais tarde a Philae passou a estar numa zona escura do cometa, sem conseguir recarregar as suas baterias e sem dar sinais de actividade.

A 6 de agosto de 2014, depois de uma viagem de 10 anos e mais de 6,4 mil milhões de quilómetros através do espaço profundo, a Rosetta chegou ao encontro marcado com o seu cometa, 67P/Churyumov-Gerasimenko.

A Rosetta tinha estado a hibernar durante 2 anos, para poupar baterias enquanto aguardava a chegada do cometa.

A 20 de janeiro de 2014, a equipa científica da ESA responsável pela missão acordou a nave, encerrando um recorde de 957 dias de hibernação, para a lançar de novo na sua viagem.

Após o encontro, a Rosetta lançou a sonda Philae, um módulo de recolha de dados, para a superfície do cometa, e escreveu mais um capítulo na história da aventura do homem no espaço.

A 15 de novembro, depois de conseguir enviar toda a informação recolhida após pousar no 67P, a Philae ficou sem bateria, e sem forma de a recarregar – aparentemente, até agora.

ZAP / Lusa

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