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Mulher apedrejada até à morte na Somália por ter 11 maridos

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Na Somália, uma mulher foi apedrejada até à morte por ter muitos maridos. A lei islâmica não permite a poliandria, mas os homens podem ter até quatro mulheres ao mesmo tempo.

Esta quarta-feira, uma mulher foi apedrejada até à morte, na Somália, depois de ter sido acusada por várias pessoas de ter muitos maridos.

Shukri Abdullahi Warsame foi acusada por moradores da cidade de Sablale, na região de Lower Shabelle, que se reuniram para testemunhar o ataque à mulher de 30 anos, acusada de se casar 11 vezes sem nunca se ter divorciado.

O governador do Al-Shabab para a região, Mohamed Abu Usama, disse à Reuters que “Shukri Abdullahi e nove maridos, incluindo seu marido legal, foram levados a tribunal, cada um dizendo que ela era sua esposa”.

Segundo o Diário de Notícias, Al-Shabab é um grupo extremista islâmico que luta para impor a sua própria interpretação da lei islâmica no país. De acordo com o mesmo jornal, esta é uma interpretação dura que implica punições e cujos tribunais (criados pelos militantes) não permitem representação legal ou recursos.

Uma dessas punições é o apedrejamento de suspeitos adúlteros. Neste caso, o acusado é enterrado até ao pescoço e depois morto por pedras atiradas pela multidão – cenário que se terá repetido com Shukri Abdullahi.

A poliandria – união que liga uma mulher a mais do que um indivíduo – é ilegal de acordo com a lei islâmica. Mas, ao contrário das mulheres, os homens podem ter até quatro casamentos.

Os divórcios são permitidos, mas as mulheres devem ter o consentimento dos maridos para efetuar a separação. Caso não o consigam, podem dirigir-se a um tribunal para ter luz verde no processo.

ZAP //

2 Comments

  1. Onde estão as activistas histéricas das #metoos e das #timesups? Em vez de estarem a trabalhar para combater estas situações perante as Nações Unidas, devem estar muito mais entretidas a ver qual o próximo velho rico que vão destronar com acusações falsas de assédio, para lá meter alguem do pandã LGBT. Ou então estão a fazer campanha pela pena de morte contra o piropo.

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