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Apague a sua casa no Google Maps

Reprodução / Google

Andar a “passear” pela vista de rua da ferramenta pode ser útil para turistas, curiosos e…criminosos.

Os mapas do Google vieram revolucionar as viagens.

Há quem diga que foi a melhor inovação tecnológica de sempre – sobretudo para quem conduz frequentemente.

Para quem viaja para longe, e gosta de espreitar os locais por fora antes de ir, o Google Maps também é muito útil. E essas pessoas são capazes de passar horas seguidas a “passear”.

No entanto, o Google Maps também é útil para…criminosos.

O portal CNET reforça o aviso: há ladrões que conhecem melhor a casa que querem assaltar sem saírem do sofá.

Olham para o exterior da casa, para a rua, procuram por câmaras de vigilância, e, sobretudo, tentam perceber quais são os melhores acessos – janela lateral, porta escondida… – para o interior da casa que querem assaltar.

Por isso, o alerta do portal é: apague a sua casa do Google Maps. Ou melhor: desfoque. Sim, dá para fazer isso (só na versão para computadores, não na aplicação para telemóvel).

No site dos mapas da Google, escreva a morada de sua casa, escolha a vista de rua e confirme se a sua casa está apresentada na imagem.

Provavelmente nunca reparou mas, em baixo, no rodapé, há umas letras pequeninas.

As últimas dizem “Comunicar um problema”. Aí a Google pergunta porque está a denunciar esta imagem.

O primeiro motivo que aparece é precisamente “pedido de desfocagem”. Pode pedir para desfocar um rosto, o carro/matrícula, outro objecto e precisamente a sua casa.

Escolha a casa e depois deixe mais detalhes, se for preciso. A Google avisa que, se a desfocagem for aprovada, será permanente.

Também pode denunciar a qualidade da imagem.

Depois indique o seu e-mail e envie o pedido; a empresa vai analisar o relatório. “Estamos a rever a imagem que denunciou e receberá um email quando o seu pedido for resolvido”, lerá na sua caixa de e-mails.

No processo, poderão aparecer mais e-mails da Google, a pedir mais informação, a esclarecer detalhes.

A empresa nunca indica quanto tempo deve demorar a análise.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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