Num artigo de opinião publicado ontem, antigo líder social-democrata desafiou socialista a fazer melhor que os seus governos, também maioritários.
Ao início da noite de ontem, António Costa afirmou aos jornalistas não ter lido o artigo de opinião de Aníbal Cavaco Silva, no qual o antigo primeiro-ministro e presidente da República recorreu à ironia para comparar os perfis dos dois e desafiar o atual chefe de Governo a “fazer mais e melhor” do que os seus executivos maioritários. O esclarecimento aconteceu à saída de inauguração do Museu do Tesouro Real, em Lisboa, e, mesmo perante a insistência dos jornalistas, António Costa limitou-se a dizer “não, não“.
Este é apenas mas um episódio numa relação conturbada entre as duas personagens políticas, que não se inibem de trocar galhardetes quer por via de textos de opinião – no caso de Cavaco Silva – ou por declarações aos jornalistas. No passado, António Costa chegou a dizer que o antigo Presidente da República parecia “um mais azedo do que é habitual“, justificando o tom com “uma derrota no PSD e outra no país”.
No artigo de opinião desta semana, Cavaco Silva respondeu às declarações de António Costa na noite eleitoral, nas quais o primeiro-ministro recém eleito dizia ter feito parte de uma “geração que se bateu contra uma maioria existente que, tantas vezes, se confundiu com um poder absoluto”, numa clara referência aos governos maioritários de Cavaco Silva.
Na reação, o antigo Presidente da República lembrou todas as conquistas alcançadas pelos executivos que dirigiu, nas diversas áreas, para deixar provocações. “Estou convicto de que o senhor Primeiro-Ministro é capaz de fazer mais e melhor com a sua maioria e não tem qualquer razão para ter complexos”.
Reações
Após a publicação do artigo, as reações não se fizeram esperar, com João Miguel Tavares, colonista do Público, a parabenizar o antigo primeiro-ministro pelo texto e a dizer que este é “o melhor artigo de toda a sua vasta obra”, o que considera ser um “conseguimento notável tendo em conta que se trata de um autor octagenário responsável por vários textos marcantes ao longo da carreira”. Refere ainda ainda que se trata de um “bê-á-bá de como fazer oposição eficaz”.
Já Ascenso Simões, antigo deputado à Assembleia da República pelo PS, escreve no Expresso que “Cavaco tem inveja de Costa”, lembrando a passagem de Cavaco pelo ministério das Finanças e apontando-o como um dos responsáveis do “desgoverno naquele ano de 1980“. Recorda ainda a posição contrária do antigo primeio-ministro à entrada de Portugal à CEE, apesar de este ter sido o “beneficiário líquido da integração europeia”, argumenta.
“Os seus dez anos de governo trouxeram-nos uma espécie de ‘homem novo’ assente na putrefação política de que são exemplares muitos dos agentes que fizeram o BPP. Não basta uma afirmação pessoal da nossa honorabilidade quando as provas sumarentas nos indicam informação privilegiada, ilegal portanto, na alienação de ações”, acusa o antigo deputado.
Eu, de manhã li uma notícia ZAP com esta temática e agora já não a encontro. O que terá acontecido?
Caro leitor,
A notícia que leu é esta, o título original foi alterado.
o Sr. PM não leu porque não teve tempo ou porque os seus assessores de imprensa andam distraídos?
O presidente mais pequenino de Portugal escreveu mais um artigo. O seu impacto é, infelizmente, ambiental: cortaram mais um galho de uma árvore para imprimir esta coisa egocêntrica.
Sem dúvida. Por quanto tempo mais, os portugueses vão ter que suportar esta coisa informe.
É o político que mais tempo serviu o país e que mais vitórias eleitorais obteve.
E o resultado está à vista!…
Só no BPN/SLN pode chegar aos 7 mil milhões para o povo pagar!…
Que mania que um país tão pequenino tenha tantos bancos. Parece que virou moda e todos querem criar bancos ou outras instituições finaceiras.
O PS com Sócrates teve que pedir socorro e emprestaram-nos 90.000.000.000 de euros que ainda os estamos a dever. Foi a maior desgraça do país no período democrático. E vem este Eu” com uma questão do BPN que é um autêntico disparate. Este ilusionismo é habitual neste basbaque idiota.
O inglês Taylor presisas de óculos. Ele é o mais alto e o mais titulado de todos os políticos que serviram Portugal. Vai ao oftalmologista, enquanto é tempo.
A leitura poderá provocar-lhe azia, por essa razão melhor mesmo será continuar na sua!