O jornalista João Miguel Tavares lançou a provocação a António Costa, perguntando-lhe se podia ficar com os filhos por causa da tolerância de ponto que encerrou as escolas, e o primeiro-ministro aceitou o desafio e fez de babysitter durante a manhã de sexta-feira.
É o próprio João Miguel Tavares quem revela que António Costa ficou a cuidar dos seus filhos, em São Bento, em Lisboa, durante sexta-feira de manhã, dia em que o Governo deu tolerância de ponto à função pública, no âmbito da visita do Papa Francisco a Fátima.
O cronista do Público criticou a decisão do Governo de António Costa, lamentando particularmente, o facto de as escolas encerrarem e de não ter onde deixar os seus quatro filhos.
Num texto intitulado “Caro António: fica você com os meus filhos, ok?”, publicado pelo Público a 29 de Abril, João Miguel Tavares escreve uma carta aberta ao primeiro-ministro, pedindo-lhe um emprego na função pública até 11 de Maio ou, em alternativa, que António Costa lhe “ficasse a tomar conta dos filhos” no dia 12.
“A solução que me parece, apesar de tudo, mais fazível é esta: enquanto eu trabalho, Vossa Excelência fica-me com os putos“, escreveu João Miguel Tavares.
António Costa aceitou o desafio e fez de babysitter, como prova uma foto partilhada pelo próprio jornalista no seu perfil do Facebook.
“Mandou-me um email muito simpático a dizer que, se eu tinha assim tantos problemas por causa da tolerância de ponto, ficava com as crianças de manhã, porque à tarde ia para a visita do Papa”, revela João Miguel Tavares no jornal Público.
“Ele é simpaticíssimo”, diz ainda o cronista, que é também comentador do “Governo Sombra”, da TSF, onde representa os ideais mais à direita. “Se fossem maiores de idade, se calhar não os deixava ir, porque ainda corria o risco de votarem no PS“, conclui João Miguel Tavares com humor.
Isto é tudo muito bonito, mas… ó António, vai abrir uma creche em São Bento?
É que eu, que não sou nem funcionário público nem comediante comentarista, tive que faltar ao trabalho para ficar a tomar conta dos filhos.
Estou a ver que para a próxima lhe faço uma chamadinha e passo por aí para lhe deixar a criançada.
Então ligue! Não fique pela ameaça. Faça!!!
Olhe, está muito nervosa. É que ninguém ameaçou ninguém, “pecebeu”?
Mas já que tanto insiste, vou mesmo fazê-lo. Mal posso esperar pela próxima tolerância de ponto estúpida.
Fico á espera. Depois conte como foi… senhora.
“à” espera, querida. Fica “à” espera.
Brincadeira do enorme ‘recreio’ português, que é a capital.
É de louvar estas atitudes…agora espero que os restantes funcionários publicos tenham percebido o recado e também queiram seguir o exemplo