Annegret Kramp-Karrenbauer, aliada de Merkel, foi eleita esta sexta-feira a nova líder da União Democrata-Cristã (CDU). A chanceler alemã, Angela Merkel, despediu-se do cargo com um discurso emotivo.
Kramp-Karrenbauer, com 56 anos e apelidada por muitos de “Mini-Merkel”, era uma das favoritas na corrida à liderança. A nova líder da CDU derrotou, por uma pequena margem, Friedrich Merz, antigo rival de Merkel, no congresso da CDU, em Hamburgo.
Kramp-Karrenbauer era até hoje secretária-geral do partido e responsável pela estratégia política do dia-a-dia, desde fevereiro.
Em outubro, Angela Merkel anunciou que renunciaria ao cargo de líder do partido, mas permaneceria como chanceler, num esforço para gerir a sua saída depois de uma série de crises desde 2015, quando tomou a polémica decisão de manter as fronteiras da Alemanha abertas à entrada de refugiados, lembra a agência Reuters.
Esta sexta-feira, durante congresso da CDU em Hamburgo, Merkel expressou gratidão pela oportunidade de liderar o partido por 18 anos, 13 deles como chanceler, durante os quais dominou a política europeia e se assumiu como uma das principais gestoras de crises da região.
“Foi um grande prazer para mim, foi uma honra”, disse, sendo aplaudida por quase 10 minutos e fazendo um esforço por conter as emoções.
Descrevendo os múltiplos desafios que a Alemanha tem pela frente, da mudança rápida da tecnologia às mudanças climáticas e à tendência global de abandonar o multilateralismo para defender os interesses nacionais, Merkel disse: “Em tempos como estes, vamos defender nossas visões progressistas, o nosso modo de vida, tanto em casa como no exterior”.
“A CDU em 2018 não deve olhar para trás, mas olhar para frente, com novas pessoas… mas com os mesmos valores”, acrescentou a chanceler, que tem dito que permanecerá neutra na escolha de seu sucessor na liderança do partido.
// Lusa
Merkel disse: “Em tempos como estes, vamos defender nossas visões progressistas, o nosso modo de vida, tanto em casa como no exterior”.
É por este tipo de ideologias e de actuações que esta gente tem feito do Mundo um mau lugar para se viver. Ainda não me esqueci do que esta alemã decidiu sobre Portugal, com a ajuda do seu discípulo Passos Coelho, na época do Merkelreich.
Governem os seus países como muito quiserem e entenderem mas deixem os outros países (o tal exterior) governarem-se sem qualquer tipo de interferências políticas, sociais e económicas.