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Álvaro Amaro também é arguido noutro processo

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Tiago Petinga / Lusa

O ex-presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro (esq)

Arguido na operação Rota Final, Álvaro Amaro, é também acusado de participar num plano para obter fundos comunitários. O atual presidente da câmara da Guarda, Carlos Monteiro, também é arguido.

O antigo presidente da câmara da Guarda, Álvaro Amaro, foi acusado esta quarta-feira na operação Rota Final, que investiga um alegado esquema fraudulento de viciação de procedimentos de contratação pública. Agora sabe-se também que o ex-autarca é arguido num outro caso.

Álvaro Amaro é suspeito de ter colaborado num plano para obter financiamento comunitário, que, segundo o Observador, terá sido usado para financiar a festa de carnaval da Guarda em 2014. Também o atual autarca da cidade, Carlos Monteiro, é suspeito de estar envolvido no caso.

No foco da atenção estão o vereador da cultura, Vítor Amaral, e duas técnicas superiores, Alexandra Isidro e Carla Morgado.

Segundo o Ministério Público, os arguidos criaram um plano para obter fundos comunitários no valor de pouco mais de 50 mil euros, já que a autarquia, através da empresa municipal da cultura, não se podia candidatar aos subsídios. A SIC explica que foi usada uma cooperativa de teatro para apresentarem a candidatura e o dinheiro conseguido permaneceu sob a posse da autarquia.

O Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra, que está a investigar o caso, propõe que Álvaro Amaro e Carlos Monteiro percam os seus mandatos. Amaro foi recentemente eleito eurodeputado pelo PSD.

Em resposta às recentes acusações, Tiago Gonçalves, líder social-democrata do concelho, disse que encaram “a presente situação com surpresa e como algo que obviamente não desejaríamos estar a viver”.

No início deste mês, também já se tinha ficado a saber que Alberto Costa — que assumiu funções na câmara de Santo Tirso após a saída de Joaquim Couto — é arguido num outro processo por suspeitas de fraude fiscal.

Alberto Costa, juntamente com Maria Cacilda de Sousa, a sua chefe de divisão na Câmara Municipal de Santo Tirso, estão sob suspeitas por ligações a um grupo de empresário que “criou e geriu um conjunto de sociedades comerciais, com recurso a testas de ferro, visando ocultar os verdadeiros administradores e despistar eventuais fiscalizações por parte das autoridades competentes”.

ZAP //

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2 Comments

  1. Raio !!!!!………………. com tantos corruptos, vigaristas e oportunistas desmascarados, não vai haver prisões suficientes . Há que pensar em reabilitar o Tarrafal !

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