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“Algemado e nu”. Companheira de Assange revela como tratam fundador do WikiLeaks na prisão

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Peter Rae / EPA

A companheira de Julian Assange, Stella Moris, denunciou que o fundador do WikiLeaks é vítima de tratamento abusivo na prisão de segurança máxima de Belmarsh, no sudeste de Londres, de onde trava uma batalha judicial para evitar ser extraditado para os Estados Unidos (EUA).

“Todos os dias Julian é acordado às 05:00, algemado, é colocado em celas, despido e submetido a raios-x. É transportado [para o tribunal] durante 1,5 horas no que parece um caixão vertical, numa van claustrofóbica. Está numa caixa de vidro nos fundos do tribunal, da qual não pode consultar adequadamente os seus advogados”, referiu no Twitter.

As audiências sobre a extradição de Assange para os EUA, onde enfrenta prisão perpétua por divulgação de registos de ações de guerra no Iraque e no Afeganistão e arquivos de detidos na prisão de Guantánamo, entre outros documentos, começaram em Londres em 07 de setembro, noticiou esta quinta-feira o RT.

O fundador do WikiLeaks, que entrou naquela prisão há um ano, enfrenta uma sentença de 175 anos de prisão por 18 acusações dos EUA em relação a “um dos maiores vazamentos de informações classificadas da história” do país.

Entre outras coisas, Assange é acusado de recrutar ‘hackers’ e conspirar para obter acesso a dados classificados em benefício do WikiLeaks.

ZAP //

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