No Algarve, metade dos casos de infeção resultaram de transmissão social

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Joseolgon / Wikimedia

Praia dos Caneiros, em Lagoa, no Algarve

Um estudo apresentado na última reunião do Infarmed, em Lisboa, veio estabelecer uma relação entre a propagação do vírus no Algarve e o fator social.

De acordo com o estudo, apresentado na última reunião do Infarmed, metade dos casos de infeção por covid-19 registados entre 23 de junho e 5 de julho resultaram de transmissão por via social, mais do dobro do que acontece no conjunto do país, onde esta causa originou 23% dos casos.

O artigo Situação Epidemiológica da Covid-19 nacional e da Administração Regional de Saúde (ARS) – Lisboa e Vale do Tejo (LVT) foi elaborado pela Direcção de Serviços de Informação e Análise da Direcção Geral de Saúde (DGS).

De acordo com o Público, os especialistas analisaram a distribuição proporcional dos casos entre 23 de junho e 5 dejulho por vias de transmissão para 1.776 casos válidos e chegaram à conclusão que, a nível nacional, a via de transmissão mais frequente é por coabitante. Este fator assume 39% da responsabilidade pelos casos no total do país.

No Algarve, no entanto, o principal motivo para os casos registados é social, com um peso de 50%. Em Lisboa e Vale do Tejo, o fator social pesa 19% e a coabitação assume-se como o motor da transmissão (40%).

O trabalho dos técnicos de saúde foi feito através da análise dos casos com ligação epidemiológica, deixando de fora aqueles onde não foi estabelecida essa conexão (e que representam 18% no caso do total nacional).

ZAP //

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