Ai Fen, a médica da província de Wuhan que alertou para a propagação do novo coronavírus, está desaparecida. Na China, há rumores de que a profissional de saúde poderá ter sido detida.
Assim que o novo coronavírus surgiu, as autoridades de segurança pública chinesas puniram oito pessoas por “espalharem boatos” sobre a doença. No mês passado, Ai Fen juntou-se a outros profissionais de saúde para denunciar as condições de saúde pública na cidade, depois de vários colegas terem falecido e de ter criticado as autoridades por tentarem impedir alertas precoces do surto.
“Se eu soubesse o que iria acontecer, não me teria importado com a repreensão. Teria discutido isto com quem quer que fosse, onde pudesse”, disse.
Estas denúncias foram feitas numa entrevista à revista Renwu, que foi rapidamente eliminada das redes sociais pelas autoridades chinesas. De acordo com o El Español, a entrevista foi replicada em código morse e até através de emojis em inúmeras plataformas online, numa tentativa de contornar a censura do Governo chinês.
Ai Fen descobriu a 30 de dezembro o primeiro caso de Covid-19, depois de ver vários doentes com sintomas de gripe que resistiam aos tratamentos de uma gripe normal.
Na altura, a médica foi alertada pelo hospital onde trabalhava de que não deveria divulgar a informação para evitar o pânico, mas aconselhou os colegas a usarem material de proteção, mesmo contra as indicações dos superiores.
Ai Fen não desistiu e, depois de tentar alertar o mundo para a propagação do novo coronavírus, a médica terá desaparecido sem deixar rasto. Segundo o diário espanhol, há rumores de que tenha sido detida pelo Governo chinês.
No início do surto, as autoridades puniram pessoas por “espalhar boatos”. Agora que a pandemia progride incontrolavelmente em todo o mundo, uma médica que tentou alertar para a gravidade da situação desapareceu sem deixar rasto.
Coronavírus / Covid-19
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Muito interessante da parte dos chineses
Ainda agora continuam a mentir ao mundo . Mas lá como cá , uma coisa é igual , tem mascara , mas não podem usar , idêntico ao caso do psp de serviço no hospital de faro .
Mais um desaparecido , para juntar a outros, de que não sabemos, nem nunca saberemos .
O habitual , nos países totalitários , sempre foi assim , quando uma mentira é contada inúmeras vezes , passa a ser verdade .
Cuidem-se
Continuem a comprar made in china…
Tem que se perguntar ao camarada Jerónimo se sabe dela.
É regra em qualquer regime totalitário…..”SILENCIA-SE PAR SEMPRE” !