O Comandante Operacional da Madeira (COM), Carlos Perestrelo, foi afastado por permitir que civis disparassem salvas em torneios de golfe e substituído por Dores Aresta que já tomou posse e chega esta quinta-feira à região.
O caso, noticiado pelo DN-Madeira, foi confirmado esta quinta-feira pelo porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), Pedro Serafim, o qual assegurou que as hierarquias militares “desconheciam completamente”.
“A prática do uso de peças de artilharia e de militares uniformizados em cerimonial para realizar salvas em torneios de golfe, não era do conhecimento do Estado-Maior-General das Forças Armadas”, declara.
O DN regional noticiou que o Comandante Operacional da Madeira, major-general Carlos Perestrelo, esteve presente e não considerou “ilegal” que, em “pelo menos duas ocasiões, “civis foram convidados para dispararem uma salva (OBUS 8,8), nos torneios de golfe promovidos no Santo da Serra”, concelho de Santa Cruz.
O porta-voz do EMGFA adiantou que “o assunto foi analisado com caráter de urgência e o major-general Carlos Perestrelo já foi substituído nas suas funções”.
Pedro Serafim acrescentou que o substituto é o “contra-almirante Dores Aresta, que já tomou posse e chegará ao final da tarde de hoje à Região Autónoma da Madeira”.
O comandante Pedro Serafim disse igualmente que Dores Aresta “estava atualmente no Comando Conjunto para as Operações Militares, em Oeiras”.
Entretanto, o Governo Regional da Madeira já manifestou, através o seu “mais profundo reconhecimento ao trabalho por este desenvolvido durante o período” em que Carlos Perestrelo ocupou o lugar, desde 23 de maio de 2017.
No documento, o executivo madeirense destaca o “pioneirismo de algumas iniciativas, como o Programa “Alista-te por um dia”, que sendo inovador a nível nacional e tendo um papel decisivo na aproximação das instituições militares à comunidade escolar, mereceu inclusive louvor público e está referenciado como projeto a replicar em todo o país”.
Também realçou o “elevado empenho e dedicação com que sempre colocou o seu conhecimento e os recursos sob seu comando ao serviço das mais diversas iniciativas de cooperação com as entidades regionais, quer ao nível ambiental e da salvaguarda da floresta, quer nas diferentes formas de parceria e cooperação que foram conseguidas ao longo desse tempo”.
O governo insular liderado por Miguel Albuquerque ainda louvou o “dinamismo e a fórmula de sucesso com que conseguiu desenvolver eventos de nível nacional na Região Autónoma da Madeira, contribuindo também desse modo para a divulgação de uma imagem positiva e de grande prestígio da Instituição Militar junto da população”.
ZAP // Lusa
Mas anda tudo doido? Mas que raio!!!
Abuso de Obuso
As Forças Armadas com a democracia estão a ficar muito abertas a todas as variantes da sociedade, brevemente poderemos ter canhões montados em escolas para os alunos irem treinando a mandar Obuses entre escolas para ver quem acerta melhor, parece-me ser uma ideia genial!.