Em 2016, a ADSE suportou 20,8% dos gastos correntes dos hospitais do sector privado, de acordo com a mais recente Conta Satélite da Saúde do INE. No entanto, esta percentagem pode ser ainda maior, tal como explica o Jornal de Negócios nesta quarta-feira.
Segundo o diário de economia, as despesas feitas em hospitais em regime de PPP (parceria público-privadas), no mesmo período, entraram para as contas do SNS – ou seja, como um hospital público. Procedendo a um ajustamento, a percentagem saltará para 25,9%.
Depois de quatro anos em que o peso da ADSE na faturação se manteve estável, 2016 trouxe um aumento de cerca de cinco pontos percentuais. Esta subida, nora o Negócios, deverá estar relacionada com o crescimento da rede dos grupos privados, mas também com a política da ADSE de aumentar a sua rede de prestadores convencionados.
Em declarações ao Dinheiro Vivo nesta terça-feira, o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada avançou com dados um pouco diferentes dos da Conta Satélite da Saúde, sem referir fonte ou ano. “A atividade com a ADSE representa cerca de 18% do total dos hospitais privados. Tratamos cerca de 4 milhões de cidadãos por ano, dos quais cerca de 800 mil são beneficiários da ADSE”, disse Óscar Gaspar.
Em 2017, o grupo Luz Saúde foi o consórcio privado que mais dependeu da ADSE, com o subsistema a gerar 22,5% da sua faturação. Seguiu-se o grupo José de Mello, com 12,9% da sua faturação a ter origem na ADSE. Importa frisar que estes foram os dois grupos já anunciaram a intenção de acabar com os acordos com a ADSE.
Pois… mamam à grande na ADSE e agora nem sequer querem devolver o que cobraram a mais…
Até queria ver quanto tempo duram sem a ADSE…